Calazar faz mais uma vítima: morre criança de um ano e três meses no HGP

Criança de um ano e três meses morreu na madrugada desta quinta-feira, 16, vítima de leishmaniose visceral. Ela esteve internada no Hospital Infantil de Palmas, mas não resistiu.

Morre criança tratada de calazar no HIP
Descrição: Morre criança tratada de calazar no HIP Crédito: Divulgação

Morreu na madrugada desta quinta-feira, 16, uma criança que tratava de leishmaniose visceral, doença que também é conhecida como calazar, no Hospital Infantil de Palmas (HIP). A criança já havia sido internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.

 

O bebê, que teve a identidade preservada, foi transferida do HIP para um hospital particular na Capital, e depois foi levada para o Hospital Geral de Palmas (HGP), onde acabou não resistindo e veio a óbito.
 

Só neste ano foram registrados 63 casos de calazar no Tocantins. 16 municípios do Estado estão sendo considerados prioritários para o controle da doença e combate aos vetores.

 

A Secretaria da Saúde (Sesau), atendendo à solicitação do Portal a respeito do caso da criança que morreu nesta quinta-feira e sobre as medidas que estão sendo tomadas em relação ao número de casos confirmados da doença, disse em nota que a causa da morte da criança será investigada, conforme protocolos específicos do Ministério da Saúde (MS).

 

A Sesau disse ainda que, “supervisiona e monitora os trabalhos de prevenção e controle da doença que são realizados como ações de rotina pelos municípios e reitera que o esforço empregado neste trabalho reflete na redução dos casos no Tocantins”.

 

Segundo a Sesau, de janeiro deste ano, até o dia 10 de julho, foram registrados 73 casos da doença.

 

Confira a nota na íntegra:

Secretaria de Estado da Saúde

Nota de Esclarecimento


A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa que a menor M.S.M.M., de 1 ano e três meses, veio a óbito nesta madrugada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Palmas (HGP).

A paciente, que estava em tratamento contra leishmaniose visceral, desde 8 de julho, terá a causa da morte investigada, conforme os protocolos específicos do Ministério da Saúde (MS).

Sobre o controle de casos, a Sesau esclarece que supervisiona e monitora os trabalhos de prevenção e controle da doença que são realizados como ações de rotina pelos municípios e reitera que o esforço empregado neste trabalho reflete na redução dos casos no Tocantins.

Tendo em vista que, em 2012, 337 casos de leishmaniose visceral foram registrados em todo o Estado; no ano seguinte, foram 265 casos novos notificados e, em 2014, ao todo, foram registrados outros 166 casos. O que demonstra queda de 50,7% no número de casos entre 2012 e 2014. De 1º de janeiro a 10 de julho foram notificados 73 casos da doença.

Palmas - TO, 17 de junho de 2015.
 


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(Atualizado às 16:08)

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