A Câmara Municipal de Araguacema votou, na tarde desta terça-feira, 6, pela cassação do mandato do vereador José Wagner de Lima Silva, reeleito no último pleito, que ainda entrou com um pedido de liminar, mas foi negado pela Comarca de Araguacema. Por sete votos a zero, os vereadores aceitaram denúncia feita contra o parlamentar, investigado por supostos atos ilícitos. Conforme a Câmara, a partir desta quarta-feira, 7, o vereador cassado pelo decreto 201 já está afastado de suas atividades parlamentares. O T1 Notícias tentou entrar em contato com José Wagner, mas até o momento as ligações não foram atendidas.
A cassação ocorreu após a Câmara abrir um processo investigativo para apurar denúncias de que o vereador supostamente agiria como intermediário em um programa de alimentação (PAA), executado pelo Ruraltins, sendo o parlamentar apontado como a possível pessoa que indicava os agricultores da região para participar do programa e assim, desta forma, estaria sendo beneficiado. A Câmara instaurou uma Comissão para apurar o caso, constituída pelos vereadores Ricardo Cavalcante de Sousa, presidente da Comissão; William Oliveira Silva, relator; e Hélio Loures da Silva, membro. A Comissão finalizou os trabalhos com parecer final em desfavor do vereador José Wagner.
Em entrevista ao T1 Notícias, o relator do processo afirmou que todas as denúncias foram confirmadas. “Nós ouvimos testemunhas e constatamos que a denúncia não só era verdadeira, como era muito pior do que imaginávamos”, declarou o vereador Willian Oliveira, que comentou ainda que é necessário que os políticos deem respostas à sociedade. “A política vive um momento de descrédito. Nós também devemos fiscalizar. E foi isso o que foi feito”.
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