Capital passa a divulgar semanalmente boletim da Monkeypox

Do período 15 a 22 de agosto, a Semus investiga e monitora 33 registros suspeitos, sendo 19 mulheres e 14 homens

Crédito: Divulgação/Secom Palmas

Para acompanhar o cenário da Monkeypox (conhecida como varíola dos macacos), em Palmas, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) passa a divulgar, às terças-feiras, o boletim com o número de casos suspeitos, confirmados e descartados da doença. Do período 15 a 22 de agosto, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) da Semus investiga e monitora 33 registros suspeitos, sendo 19 mulheres e 14 homens.

 

Já foram descartados sete casos e até o momento a Capital não tem nenhum caso confirmado da doença. Os principais sintomas apresentados por eles foram lesões na pele, febre, fraqueza, náusea, inchaço, coceira e dores de cabeça e muscular. Apesar de apresentar-se, na maioria das vezes, de forma leve no organismo, a enfermidade é altamente transmissível. Segundo a Vigilância Epidemiológica da Semus, todos os suspeitos tiveram algum tipo de contato direto com outros casos positivos ou estiveram em locais em que já haviam casos evidenciados da doença.

 

A diretora de Vigilância em Saúde da Semus, Maressa Castro, reforça que, ao apresentar o menor dos sinais, o usuário deve procurar a sua Unidade de Saúde da Família (USF) de referência ou uma das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). “Nossa equipe já está alinhada e preparada para receber os casos suspeitos da doença. Após avaliação clínica, os pacientes serão encaminhados ao Laboratório Municipal para realizar a coleta para confirmar o diagnóstico”, explica.

 

Como proceder em casos suspeitos da Monkeypox:

 

Situações que requerem atenção

 

Viajante: indivíduo que, nos últimos 21 dias, viajou ou teve contato com quem viajou para país endêmico ou com casos confirmados da doença, desde março;

 

Contato próximo: indivíduo que, nos últimos 21 dias, teve contato próximo de caso suspeito ou confirmado da doença;

 

Contato sexual: indivíduos com histórico de contato íntimo com desconhecido e/ou parceiro/a(s) casual (is) nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sintomas. 

 

Caso provável da doença 

 

Pessoas que apresentam lesões agudas, sendo única ou múltiplas, em qualquer parte do corpo (inclusive na região genital ou perianal). 

 

Aquelas que apresentam dor e sangramento anal e/ou edema peniado, podendo estar associada a outros sinais e sintomas, como calafrios, dores de cabeça, no corpo e costas e ainda, cansaço extremo.

 

Deve ser observado também se essas lesões apresentam formato arredondado com um pequeno ponto no centro (esse ponto nem sempre aparece) e, que evoluem para estágio de mancha, bolha ou feridas com crostas.

 

Definições e observações

 

O período para iniciar os sintomas normalmente é de 6 a 16 dias, mas pode ocorrer de iniciá–lo somente 21 dias após o contato com o vírus. Os sinais e sintomas costumam durar de duas a quatro semanas. As lesões devem ser avaliadas pelo médico que vai passar o tratamento adequado e ensinar a forma correta de higienizar a ferida e ainda, orientar a melhor forma de isolamento para evitar a transmissão.

 

Medidas de prevenção

 

Como forma de evitar a propagação do vírus, as pessoas devem evitar contato com casos suspeitos, prováveis e/ou confirmados da Monkeypox. Além disso, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar bem as mãos (dedos, unhas, punho, palma e dorso) com água e sabão, utilizar máscara de proteção, comer somente carnes bem passadas e evitar tocar em secreções, roupas e objetos de outras pessoas.

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