A contrapartida da Prefeitura dos municípios quando recebem a Carreta da Saúde – Saúde Cidadã, Saúde da Mulher - é entrar com a infraestrutura básica, sendo os custos de água e energia. No entanto, para que a Carreta se instale nos municípios, a Celtins orienta que seja feita uma readequação no veículo antes da energia ser ligada.
Sobre isso, a Celtins informou que as carretas possuem ligação monofásica e os equipamentos usados para fazer os exames exigem um sistema trifásico. A orientação da empresa é para que os gestores dos municípios que receberem a carreta entrem em contato com a empresa, através de ofício, para solicitar a ligação provisória. O custo da ligação provisória é de quem solicita de acordo com a Resolução 414/2010 da Anel.
Caso haja necessidade de fazer reparos na rede de energia, o custo também é do cliente, neste caso das Prefeituras. Segundo a Celtins, uma equipe da concessionária vai ao local solicitado analisar se há necessidade de fazer alguma troca, de um transformador por exemplo, e a Prefeitura é quem deve pagar pelo serviço.
As Prefeituras pagam, também, antecipadamente pela energia que irá consumir. O valor é calculado de acordo com a carga que será utilizada com o uso da carreta.
Ainda segundo a concessionária de energia elétrica do Estado, a execução do serviço será realizada pela distribuidora após a readequação das carretas, como definido em reunião com o Governo do Estado e a Gebramed, empresa especializada em equipamentos hospitalares.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) informou, em nota, que a Carreta atende apenas os municípios que solicitaram sua adesão e que um termo que lista as obrigações do Estado e a contrapartida dos municípios, foi assinado por ambos.
Veja abaixo nota na íntegra da Celtins e da Sesau.
Nota - Celtins
A Celtins informa que as carretas que realizam exames preventivos possuem ligação monofásica e os equipamentos usados para fazer os exames exigem um sistema trifásico. Para que as carretas sejam ligadas ao sistema elétrico, o município contemplado com o programa precisa enviar ofício para a concessionária solicitando a ligação provisória com antecedência. A execução do serviço será realizada pela distribuidora após readequação das carretas como definido em reunião com o Governo do Estado e a Gebramed. A medida é para evitar acidentes, queimas de equipamentos e até interrupção na continuidade do serviço aos consumidores.
Nota - Sesau
A Secretaria de Estado da Saúde esclarece que a solicitação e adesão da Carreta da Saúde – Saúde Cidadã, Saúde da Mulher é voluntária. Os municípios que solicitam o trabalho da Carreta são orientados e assinam um termo de adesão que lista as obrigações do Estado e contrapartida dos municípios que seria a infraestrutura básica para instalação da Carreta (água e energia) e parceria com as equipes de Saúde da Família que farão o agendamento das pacientes.
A Carreta é climatizada e equipada com mamógrafo, aparelho de ultrassonografia e sala para coleta de citologia, além de ter todos os profissionais necessários para a realização dos exames e atendimento da população.
A Secretaria ressalta que o Programa da Carreta foi discutido em CIR – (Comissões Intergestoras Regionais), CES – Conselho Estadual de Saúde e CIB (Comissão Intergestora Bipartite) com participação de todos os municípios e aprovação dos mesmos.
Com o trabalho da Carreta da Saúde o Governo do Estado pretende facilitar e ampliar o acesso da população aos exames preventivos. O que não impede que os gestores municipais continuem a ofertar os exames em pontos fixos via TFD – Tratamento Fora de Domicilio. No Estado temos o serviço de mamografia em ponto fixo em Augustinópolis, Palmas, Gurupi, Paraíso do Tocantins, Araguaína e Dianópolis.
Atualizada às 18h34.
Comentários (0)