Cerca de 1,5 mil pessoas participam de protestos pelo Dia Nacional de Lutas

Os manifestantes, levando faixas e cartazes, partiram do Colégio São Francisco, percorreram a Avenida Juscelino Kubistchek e fizeram paradas em frente da Prefeitura e Tribunal de Justiça

Manifestantes protestaram em Palmas
Descrição: Manifestantes protestaram em Palmas Crédito: Lourenço Bonifácio

Cerca de 1,5 mil pessoas - de acodo com a Polícia Militar -  participaram dos protestos convocados pelos movimentos sociais e centrais sindicais para marcar o Dia Nacional de com Greve no final da tarde desta quinta-feira, 11, em Palmas. Os manifestantes, levando faixas e cartazes, partiram do Colégio São Francisco, percorreram a Avenida Juscelino Kubistchek e fizeram paradas em frente da Prefeitura, Tribunal de Justiça, Secretaria de Estado da Habitação e Palácio Araguaína.   

Segundo o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Edvaldo Mendonça Gomes, a moradia é um direito assegurado pela Constituição que é descumprido pelos gestores públicos. “Todos temos direito a uma residência digna, mas ainda estamos longe disso, parece que não sabemos brigar pelos nossos direitos. Temos os recursos disponíveis para isso, mas os administradores públicos parecem que quererem manter esse privilégio para poucos”, disse.

Para o coordenador da União nacional Por Moradia Popular do Tocantins (UNMP-TO), Ray Silva, existem verbas federais para a construção de moradias populares, porém os gestores públicos ser recusam a adquirir áreas para a construção das residências. “Os governos precisam entender que os movimentos sociais são aliados para resolver o problema do déficit de moradias no país. Mas eles não fazem isso porque acham que vão nos fortalecer politicamente”, afirmou.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado do Tocantins (Sintras), Manoel Pereira de Miranda, além de apoiar a luta pela moradia popular, reivindicava na manifestação a adoção de um piso nacional para a categoria no Serviço Único de Saúde (SUS), redução da carga horária dos profissionais de saúde, melhoria no Plansaúde e clareza na aplicação dos recursos do Igeprev. “Do jeito que as coisas estão caminhado no Tocantins estamos ficando cada vez mais preocupados. Precisamos de maior responsabilidade na gestão dos bens públicos”, disse.    

Em Palmas participaram das manifestações integrantes de entidades como União nacional Por Moradia Popular do Tocantins (UNMP-TO), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Movimento Sem Terra (MST), Movimento dos Atingidos Por Barragens (MAB), Movimento Nacional de Luta Pela Moradia (MNLM), Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe ), Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado do Tocantins (Sintras), Sindicato dos Trabalharores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical.

 

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