Cidade de Palmas e Odebrecht celebram universalização da rede de esgoto

Palmas é a primeira capital do Brasil a atingir a meta de 80% da população utilizando o serviço. Amastha e o presidente da Odebrecht Saneatins, Mário Amaro, trocam placas comemorativas

Amastha e Mário Amaro em evento
Descrição: Amastha e Mário Amaro em evento Crédito: Foto: Aline Batista

Na noite desta quinta-feira, 17, a prefeitura de Palmas realizou um evento comemorativo pela conquista da Universalização do Serviço de Coleta e Tratamento de Esgoto em Palmas, que é a primeira capital do Brasil a atingir a meta de 80% da população utilizando o serviço. Na ocasião, o prefeito Carlos Amastha e o diretor presidente da Odebrecht Ambiental Saneatins, Mário Amaro, trocaram placas comemorativas para marcar a conquista.

              

A abertura do evento foi realizada com uma palestra do diretor de comunicação do Instituto Terra Brasil, Rubens Filho. Com o tema “Saneamento é Saúde”, ele explanou sobre a importância do saneamento básico e os seus benefícios. Rubens apresentou, com dados e estatísticas, a situação sanitária do Brasil, onde a realidade ainda está longe do ideal. Apenas 40% da população do país tem coleta de esgoto.

 

“Saneamento básico, ou a falta dele afeta a vida das pessoas”, afirmou Rubens Filho, ao mostrar análises da Terra Brasil em comunidades brasileiras que passaram a ter saneamento básico. Ele falou ainda sobre a os benefícios na economia, na educação e a valorização ambiental com a implantação de coleta de esgoto.

 

Em seu discurso, o prefeito Carlos Amastha disse que aderiu à causa de transformar Palmas em uma cidade com serviço de esgoto universalizado como uma militância. “Quase nos custou o impeachment. Quase nos tiraram da prefeitura”, afirmou Amastha, relembrando a polêmica a respeito do contrato com a Odebrecht, que foi alvo de questionamentos na Câmara de Vereadores em Palmas no ano passado.  

 

Ao Portal T1 Notícias, o prefeito disse não ter dúvidas de que a conquista é o maior legado da sua gestão. “A gente pode falar de tantas coisas, mas uma coisa que eu levo com muito orgulho é essa universalização. Em 2003 a gente tinha 40 mil ligações de esgoto e nesse momento nós já estamos celebrando mais de 80 mil. A gente conseguiu duplicar”, comemorou Amastha.

 

São cerca de 243 quilômetros de rede de esgoto instalada na cidade, onde 210 mil famílias serão beneficiadas. “Todo mundo diz que político não gosta de fazer rede coletora e não gosta de fazer esgoto porque está enterrado. Eu acho que nisso posso ser a antítese da classe política, porque tenho o maior prazer de saber que isso está enterrado e que os benefícios são aparentes quando a gente fala da saúde das nossas crianças”, ressaltou o prefeito.

 

Parceria com a Odebrecht Saneatins

O diretor presidente da Odebrecht Ambiental / Saneatins, Mário Amaro, disse ao T1 Notícias que a sensação é de dever cumprido. “É um compromisso que a gente assumiu com a comunidade do Tocantins, que nos recebeu de braços abertos, que nos permitiu estabelecer o nosso plano de trabalho”, destacou Amaro.

 

O presidente declarou ainda os benefícios dessa prestação de serviço à população afirmando que “é a certeza de que vai representar muito para o futuro de Palmas. Garantir condições adequadas de saúde, preservar o meio ambiente, melhorar a qualidade de vida. São as consequências naturais dessa etapa que a gente está cumprindo”.

 

Os outros 20%

Segundo Amaro, os trabalhos para ampliar a meta e atingir 100% da cidade com rede de coleta e tratamento de esgoto vão continuar. Ele disse que, em termos técnicos, o percentual de residências onde o tratamento de esgoto é essencial foi completamente concluído.

 

Na segunda etapa das obras, o presidente explicou que a intenção é expandir para outras cidades do estado. Em Palmas, devem ser levadas as redes de tratamento de esgoto para as áreas de expansão, onde ainda não tem um adensamento da população, como por exemplo, os novos loteamentos e as chácaras.

 

Além do secretariado municipal e da imprensa, compareceram ao evento os vereadores da base de Amastha, Claudemir Portugal e Major Negreiros.

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