Cinthia coloca forças de segurança em apoio ao Exército para garantir reabastecimento

Em reunião na Capital, a prefeita colocou as forças de segurança de Palmas e toda estrutura administrativa à disposição do Exército para a mobilização necessária ao reabastecimento da cidade

Prefeita reúne gestão de Palmas e o Exército
Descrição: Prefeita reúne gestão de Palmas e o Exército Crédito: Divulgação/Secom Palmas

O Comitê de Gerenciamento de Crise do município de Palmas, sob o comando da prefeita Cinthia Ribeiro, se reuniu na noite desta segunda-feira, 28, com o comandante do 22º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro, coronel Athos Roberto Souza, para tomar conhecimento sobre o monitoramento que a instituição está realizando na Capital em relação à crise gerada pela paralisação dos caminhoneiros, que completa nove dias nesta terça-feira, 29. Palmas foi a primeira Capital a ficar sem combustível e uma das poucas que ainda não foi reabastecida.

 

Na ocasião, Cinthia colocou as forças de segurança do município e toda estrutura administrativa à disposição do Exército para a mobilização necessária ao reabastecimento da cidade. “Quando houver o reabastecimento, com o apoio do Exército, adotaremos todas as medidas para garantir a segurança da população e o retorno da normalidade dos serviços na nossa Capital”, enfatizou a prefeita.

 

Pelo município de Palmas participaram da reunião a secretária da Segurança e Mobilidade Urbana, tenente-coronel Welere Barbosa, a procuradora Geral do Município, interina, Fernanda Nogueira, o secretário de Governo, Eduardo Mantoan e o chefe de Gabinete, Thiago Marconi.

 

Ação na Justiça

 

O Município de Palmas entrou com ação de obrigação de fazer com pedido de tutela provisória de urgência contra o governo do Tocantins, nesta segunda, para que a Justiça obrigue o Executivo Estadual, em prazo não superior a 24 horas, a garantir a regularização do fornecimento de combustíveis nos 54 postos existentes na Capital, através da desobstrução de vias e escolta de caminhões desde os locais em que retidos ou, conforme o caso, a partir das centrais de distribuição de combustíveis, até o município de Palmas, obrigação que deverá perdurar até o encerramento oficial do movimento paredista dos caminhoneiros.

 

Na justificativa, a ação do Município elenca os transtornos ocasionados em decorrência da greve de caminhoneiros em todo o país, evidenciando ainda que diante do atual cenário, num curto prazo, a falta de combustíveis inviabilizará a execução dos serviços mais básicos e essenciais à população que dependem diretamente da utilização de viaturas, tais como coleta de lixo, transporte coletivo e individual de passageiros, SAMU, serviço funerário, transporte escolar, fiscalização de trânsito, guarda metropolitana, etc. A gestão municipal também aponta que em Palmas cerca de 10 mil servidores municipais ficarão impossibilitados de comparecer ao serviço, "à mingua de qualquer meio de transporte", seja particular ou público. O Município pontua ainda que “o que se tem verificado no âmbito do Poder Executivo do Estado do Tocantins é uma absoluta inércia no que toca à adoção das medidas”.

 

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