Com a Ponte Fernando Henrique Cardoso, principal acesso a Palmas, bloqueada por apoiadores de Jair Bolsonaro como ato de protesto ao resultado das eleições presidenciais de domingo, 30, a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) se manifestou contrária nesta terça-feira, 1º, aos bloqueios de rodovias, considerados antidemocráticos. "Toda jurisdição municipal está monitorada", avisou Cinthia.
Em seu perfil do Twitter, a prefeita explicou aos palmenses que a ponte é de responsabilidade do Estado e que aguarda posicionamento do governador Wanderlei Barbosa para convocar o efetivo municipal para poder intervir na situação. "A ponte é de jurisdição estadual. Estamos aguardando uma posição do governador. A PM já está autorizada pelo STF a agir, mas o comando tem que vir do chefe do executivo estadual. Podemos unir forças, porque se trata da principal entrada da cidade. GMP, trânsito e todo efetivo prontos", destacou a prefeita.
STF determinou imediata liberação das estradas
Na noite desta segunda-feira, 31, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a imediata desobstrução de rodovias e vias públicas que estejam ilicitamente com o trânsito interrompido, sob multa de R$ 100 mil por hora em caso de descumprimento. O ministro atendeu pedido da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que apontou transtornos e prejuízos a toda sociedade com paralisações em diversas rodovias do país, em ao menos dez estados.
No Tocantins, ao menos nove pontos de rodovias estão bloqueados por grupos que protestam contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A Polícia Militar disse que "continua monitorando todos os trechos interditados por manifestantes e seguindo os protocolos adequados para gerenciamento de crise".
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