Coletivo de entidades LGBTQI+ repudia forma como trans foi assassinada

Jessyca Ananias, 23 anos, no Setor Entroncamento, em Araguaína na noite desta terça-feira, 02.

Crédito: Da Web

O Coletivo de Entidades que lutam pelos direitos LGBTQI+ do Tocantins, por meio da Associação de Travestis e Transexuais do Estado do Tocantins (Atrato), emitiu nota de repúdio quanto a morte da travesti Jessyca Ananias, 23 anos, no Setor Entroncamento, em Araguaína na noite desta terça-feira, 02.

 

A jovem foi baleada na cabeça no cruzamento da Avenida Cônego João Lima com a Bernado Sayão. Amigas da travesti teriam dito à Polícia Militar que ela trabalhava como prostituta para sobreviver e um cliente frequente chegou ao local em uma motocicleta preta durante a noite.

 

Ele teria pedido a jovem que devolvesse um celular que havia sido roubado. A vítima teria, então, dito ao homem que o aparelho tinha sido roubado por outra pessoa e que não estava nas mãos dela. O atirador quis que ela entregasse o próprio aparelho em substituição. Mas quando ela se negou, ele teria disparado.

 

Segundo o Coletivo de Entidades, a violência contra a população trans se resume em vidas transformadas em números e que é preciso urgentemente combater o ódio gratuito e covarde, seja voltado a pessoas trans, lésbicas e gays, seja por causa da sua orientação sexual diversa, seja por sua identidade de gênero, seja por causa da cor, nacionalidade, deficiência, entre outros tipos de situações que constantemente têm sido o motivo para a exacerbação da violência gratuita, da intolerância, do ódio e do desrespeito.

 

Assinam a nota:

ATRATO – Associação de Travestis e Transexuais do Estado do Tocantins;

Aliança Nacional LGBTQI+;

AARTE – Associação Anjos de Resgate;

Equidade Tocantins;

IBRAHT Tocantins;

LGBT Socialista do Tocantins;

Triangulo Rosa.

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