Com ajuda de delator, PM prende suspeitos de incendiar ônibus em Palmas

Amastha pagará recompensa de R$ 15 mil a homem que levou a polícia aos responsáveis pelos incêndios em ônibus. Um deles confessou que o grupo agia em nome da facção criminosa Comando Vermelho.

Amastha garante homem receberá recompensa
Descrição: Amastha garante homem receberá recompensa Crédito: Bonifácio/T1Notícias

Foram presos por volta das 23h desta terça-feira, 3, quatro homens suspeitos de realizar os ataques a ônibus em Palmas. Os atentados ocorreram no último fim de semana, sendo que dois veículos do transporte coletivo foram incendiados e outro foi alvejado com cinco tiros.

 

O prefeito Carlos Amastha ofereceu recompensa de R$ 15 mil para quem levasse aos criminosos e, durante evento da Prefeitura de Palmas na manhã desta quarta-feira, 4, ele afirmou que a denúncia que levou à polícia aos criminosos foi feita na Prefeitura e o denunciante receberá a recompensa, conforme prometido. Segundo Amastha, após receber a denúncia, a polícia foi comunicada e realizou o trabalho de investigação que culminou na prisão dos quatro suspeitos.

 

Amastha disse que o Comando Vermelho estava oferecendo a quantia de R$ 8 mil por ônibus queimado. No entanto, a ação era feita por um grupo de quatro ou cinco homens e essa quantia era dividida entre os criminosos, cabendo a cada um o valor de no máximo R$ 2 mil por veículo queimado.

 

O prefeito também contou que o denunciante foi convidado a fazer um ataque, mas achou mais rentável receber os R$ 15 mil do prefeito do que os R$ 2 mil do Comando Vermelho, por isso decidiu contar quem eram os responsáveis pelos ataques. O prefeito disse que, pelo que soube, "essa pessoa foi convidada a participar [dos ataques] e não aceitou".

 

Em entrevista, Amastha confirmou que independente do denunciante ter alguma participação nos crimes, ele receberá o valor prometido e caberá à polícia responsabilizá-lo caso seja comprovado seu envolvimento nos ataques.

 

Foram presos José Luzio dos Santos, de 21 anos, Isais Bruno Lima de Melo, de 19 anos, Bruno Burjaque da Silva Santos, de 22 anos, e Jonathan Koopa, de 22 anos. Participaram da operação a Polícia Militar, por meio do 6º BPM e da Rotam, a inteligência da PM, inteligência da Guarda Metropolitana e a Polícia Civil, por meio da Denarc e Deic.

 

(Atualizada às 10h25)

 

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