Nem só os pequenos proprietários de imóveis, devedores do IPTU em Palmas, estão sofrendo cobranças judiciais e protestos para quitarem seus impostos prediais na Capital. Numa ação inédita, a Prefeitura de Palmas protestou o grupo Emsa, formado por seis empresas, por débitos de IPTU anteriores a 2014. A dívida estava parcelada, e a empresa pagou as glebas referentes ao empreendimento lançado este ano - o Alphaville - que já teria sido 100% vendido.
Os valores protestados estão sob sigilo fiscal, mas segundo levantamentos prévios feitos pelo T1 Notícias, a dívida toda, incluindo anos anteriores, mais 2015, extrapolaria a marca dos R$ 18 milhões.
Com o IPTU progressivo aprovado na Câmara de Palmas, proprietários de grandes glebas passaram a lotear áreas e vendê-las para fugir dos impostos. Ainda na gestão anterior, a EMSA lançou uma quadra residencial nas proximidades do Hospital Cristo Rei. Este ano lancóu e vendeu com celeridade o Alphaville, com perfil de classe média alta.
A dívida anterior, parcelada é estimada em torno de R$ 4 milhões.
Questionada, a Prefeitura de Palmas informou através da Sefin que não pode tratar de valores de impostos devidos individualmente por contribuintes, mas confirmou o protesto ao Grupo Emsa.
O T1 Notícias buscou ouvir a empresa e aguarda posicionamento a cerca da suspensão do pagamento do parcelamento acordado. O grupo Emsa é composto por ACJ Construções, AMC Participações Imobiliárias, SERVI Operações, SERVI Segurança, SERV Participações e UBERPLAN. A empreiteira constituiu grande patrimônio imobiliário na capital, devido às ações em pagamento de dívida realizadas nos primeiros anos de implantação da capital. O grupo responde sozinho por cerca de 25% do IPTU devido por todos os contribuintes da capital, pessoa física e jurídica.
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