O prefeito Pindorama do Tocantins, Thiago Tapajós (PL), informou ao T1 Notícias que a Lagoa do Japonês está aberta para visitas neste feriado, conforme o último decreto municipal que vigora na cidade. Há restrições para a visitação ao ponto turístico, a principal delas é que o número de frequentadores seja limitado a 50% da capacidade do estabelecimento, que é privado.
“Decidimos reabri-la (Lagoa) com 50% da capacidade. O proprietário é obrigado a colocar uma barreira sanitária, aferir temperatura, e mesmo com os 50%, os casos começaram a cair”, aponta o médico e prefeito.
O município de Pindorama teve entre os dias 26 e 29 de março a redução de 28 para 16 casos ativos de Covid-19, conforme os registros diários de seus boletins epidemiológicos. No mesmo período, 15 pacientes tiveram alta e apenas cinco novos casos foram confirmados.
Thiago Tapajós se pronunciou na última terça-feira, 30, pedindo à população local que se mantenha em isolamento no feriado de Páscoa, para não comprometer a redução do número de casos observada na última semana.
“É com muita alegria que venho dar a notícia a vocês, que os nossos casos estão diminuindo. Os casos de Covid-19 estão caindo, e acredito que, no distanciamento, no uso de máscaras e no uso de álcool gel, vamos conseguir diminuir ainda mais os casos no nosso município”, celebrou Tapajós.
Para o feriado que se inicia nesta quinta-feira, 1º, o prefeito fez o seguinte apelo aos moradores de Pindorama: “quero pedir a vocês compreensão, calma. Juntos vamos passar por essa pandemia”.
“Quinta e sexta haverá feriado em nosso município, muitas das vezes nos sentimos distantes um do outro, é um momento, isso vai passar. A gente sente a vontade e a necessidade de visitar os nossos amigos, mas neste momento não está sendo possível”, explicou Tapajós, consciente da possibilidade de um novo aumento de casos confirmados após o feriado.
Barreira Sanitária
Thiago entende que não é necessário fechar a cidade com barreiras sanitárias, e considera mais tático destinar recursos municipais para suprimento de oxigênio e de medicamentos na unidade de saúde.
“Não foi necessário montar barreira sanitária, só para gastar dinheiro, não há necessidade. O importante é ter oxigênio, que temos 100% da capacidade, medicamentos e, claro, fazer com que todos os pacientes saiam da unidade com medicação na mão”, conclui o prefeito.
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