Quem passou pelas margens da TO – 050 na tarde desta sexta-feira, 17, pode acompanhar cenas chocantes de resgate de pessoas em um acidente envolvendo quatro veículos e vinte vítimas. Tudo antecipadamente preparado para treinar equipes que atuam no atendimento de Urgência e Emergência em Palmas. O simulado encerrou as atividades do 1º Congresso de Urgência e Emergência que reuniu 360 profissionais socorristas.
Técnicas de imobilização, ventilação mecânica, parada cardiorespiratória, retirada de presos de ferragens, dentre outras, foram aplicadas pelos profissionais que puderam atuar de forma integrada e dinâmica priorizando a vida dos envolvidos.
Mais de 60 profissionais estavam presentes. Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, motoristas socorristas, guardas metropolitanos, bombeiros, agentes da Defesa Civil Municipal e socorristas de empresas privadas. Ao todo foram mobilizadas mais de dez ambulâncias (SAMU, Transcare e Corpo de Bombeiros), além de viaturas Guarda Metropolitana, Polícia Militar, Defesa Civil e Superintendência de Trânsito.
A coordenadora de Enfermagem do Serviço de Urgência e Emergência (SAMU) de Palmas, Marcele Otoni, afirmou que todos os treinamentos são importantes, mas o simulado se diferencia por trazer uma situação muito próxima do real. “Numa ocorrência deste porte temos que estar todos em sintonia, o pessoal do trânsito, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e os socorristas, sempre com o objetivo maior de salvar vidas”, frisou a enfermeira destacando que o objetivo maior é integrar estas equipes para não haver falhas numa emergência real.
O médico intensivista Nairo José faz parte da equipe do SAMU de Palmas há 8 anos e explicou que após a retirada das pessoas das ferragens ou dos locais onde se encontram é feita uma divisão observando a gravidade de cada caso. “O tempo é um elemento precioso em face de um acidente com múltiplas vítimas. Nós colocamos as pessoas que conseguem andar e respirar na zona verde, as pessoas que não conseguem caminhar, porém respiram, na zona amarela, as pessoas que não andam e nem conseguem respirar na zona vermelha e após realizamos os encaminhamentos dedicando maior tempo aos que se encontram com quadro clínico agravado”, afirmou Nairo José.
O senhor Siciliano do Carmo Magalhães chegou perto das equipes muito assustado, perguntando se podia ajudar e foi informado que se tratava de uma simulação. “Graças a Deus. Fiquei chocado. Só pensei em ajudar”, disse o encarregado de obras. Assim como ele, dezenas de pessoas que passavam por ali também se sensibilizavam com a simulação.
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