Buscando estratégias para evitar que acidentes com piranhas voltem a ocorrer nas praias de Palmas, a superintendência da Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros, Exército, Marinha, Polícia Militar, Fundação Municipal de Meio Ambiente e a colônia de pescadores Z 10 se reuniram nesta quarta-feira, 17, na sede do Quartel do Corpo de Bombeiros. No último fim de semana, os bombeiros registraram oito ataques de piranhas nas praias da Graciosa, do Prata e do Caju.
Inicialmente foi definida a prioridade de se vistoriar as praias, fazendo a coleta dos peixes nas áreas cercadas para banho, com redes de pescaria e mergulhadores e embarcações apropriadas. Em seguida, será feita a análise dos peixes, espécies, maturação sexual e período de desova. Ainda será verificado o estado das telas de proteção e os reparos a serem executados.
As vistorias começam nesta quinta-feira, 18, na Praia do Caju; no sábado, 19, na Praia da Graciosa; na segunda, 22, na Praia das Arnos e por último, no dia 23 na Praia do Prata, sempre às 8 horas da manhã. A vistoria terá a participação de mergulhadores do Corpo de Bombeiros, embarcações da Marinha e o Exército.
Além da Fundação Municipal de Meio Ambiente, o Núcleo de Estudos Ambientais da Universidade Federal do Tocantins (UFT) de Porto Nacional foi convidado para auxiliar na análise das piranhas e das áreas dos acidentes, assim como verificar os motivos dos incidentes, se há ou não desova, entre outros.
Uma nova reunião ficou agendada para o dia 23, às 15 horas, para deliberar sobre as medidas a serem tomadas em cada praia. Segundo o superintendente da Secretaria de Segurança e Defesa Civil, Iranilto Sales, esse grupo de trabalho foi criado com o intuito de prevenir os acidentes com as piranhas e proporcionar um ambiente seguro para os banhistas, e se necessário, será feito a retirada dos peixes e a reconstrução das telas de proteção.
(Com informações da Secom Palmas)
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