A Defesa Civil está monitoramento áreas de risco na Capital. Depois de forte chuva em Palmas, na manhã desta quinta-feira, 12, o monitoramento foi intensificado para alertar as famílias que moram nesses locais sobre o que fazer em casos de calamidade. Segundo a Defesa Civil, choveu em Palmas o equivalente a 44% do que era esperado para o mês de dezembro.
De acordo com o Coronel Ribamar da Defesa Civil Municipal, essas áreas de risco já formam mapeadas em Palmas anteriormente ao início do período chuvoso e estão localizadas nas áreas periféricas da cidade como Santo Amaro, Lago Norte, Pinheirinho – próximo ao Aureny III, Bela Vista e Setor Irmã Dulce. Segundo o Coronel, “em outubro deste ano foi realizado simulado com famílias do Setor Bela Vista sobre como elas devem se portar em casos de calamidade. O local foi escolhido devido já ter ocorrido episódio de enchente”.
No caso desta quinta, conforme informou o Coronel, a Defesa Civil percorreu toda a capital, mas não encontrou casos de desabrigados. “O monitoramento é feito de forma contínua. Os brigadistas da Defesa Civil e a Guarda Metropolitana vão a esses lugares de risco orientar os moradores sobre qual ação deve ser tomada nesses casos. A gente pede para que as pessoas não se apavorem, apesar de saber que é difícil, e que prestem socorro ao outros, principalmente no sentido do cuidado com crianças e idosos”.
A Defesa não confirmou informação de 120 desabrigados em Palmas, como havia circulado informação. “Tivemos alagamentos devido a chuva, mas não desabrigados. Fomos verificar in loco, mas nada foi localizado”, disse o Coronel.
O Coronel orientou também as pessoas a não construírem casas em locais de risco, próximo a encostas, como acontece em algumas regiões de Palmas. “Nesses lugares, uma chuva daquelas de ontem pode acabar em calamidade”.
A Defesa Civil conta com 40 brigadistas e os trabalhos, de acordo com o Coronel, não param. “Mesmo depois das chuvas, trabalhamos na questão das queimadas”, finalizou.
Comentários (0)