Dimas faz advertência para quem descumprir medidas de prevenção contra Covid-19

Ao reiterar a necessidade de cumprimento das medidas para conter o avanço do coronavírus, o prefeito Ronaldo Dimas ameaça, em redes sociais, interditar comércio que descumprir a lei municipal.

Crédito: Da Redação

O prefeito, de Araguaína, Ronaldo Dimas (Podemos), utilizou as redes sociais para transmitir uma live nesta terça-feira, 24, em que comentou e apresentou detalhes sobre o decreto publicado na segunda-feira 23, que estabelece estado de calamidade pública e situação de emergência na cidade.   


 

Após reiterar as medidas adotadas pela gestão no combate à proliferação do coronavírus, o prefeito foi claro e objetivo ao mandar um recado a quem desobedecer as determinações do decreto municipal: “Não quero punir ninguém e peço a compreensão da população; serei criterioso no cumprimento da lei e posso até interditar estabelecimentos que reincidirem no descumprimento”.


 

Moradores em situação de rua


 

Uma das novidades apresentadas no seu comunicado foi quanto aos moradores em situação de rua, que correm constantes riscos e são mais vulneráveis e sujeitos ao contágio do vírus. Para esse segmento social, Dimas adiantou que todos serão monitorados, com atendimento específico em uma localidade que está sendo preparada para esse fim.


 

O prefeito se comprometeu também em distribuir cestas básicas a esse moradores de ruas e também ao mototaxistas, que estão permitidos, agora, a fazer o trabalho de delivery, respeitando todas as normas de higienização.


 

Adiantou que espera para esta terça-feira à tarde a entrega dos primeiro mil kits para exames do Covid-19. No entanto, fez uma advertência no sentido que as pessoas  só serão submetidas ao exame se aconselhada pelo corpo médico, para evitar tumulto no sistema público de saúde.


 

Ressaltou que as UPAs nunca estiveram tão vazias como após a decretação da medidas de precauções contra o coronavírus. “Não há mais excessos nos bares e restaurantes”, justificou ao afirmar que Araguaína não precisa mais de uma UPA, porque, segundo ele, a que existe tem capacidade para atender 300 mil pessoas.


 

O prefeito disse que não tem como autorizar a suspensão do funcionamento da indústria da construção civil, porque julga essencial para a economia do município. Mesmo assim, ele prevê uma queda considerável de receita do município e pede a união e compreensão de todos nesse momento de crise.


 

Afirmou ainda que os frigoríficos a agroindústria também funcionarão normalmente, mas obedecendo todas as normas sanitárias. “São serviços de suma importância a toda sociedade, pois se interrompem suas atividades, corremos o risco de um colapso no abastecimento dos supermercados”, argumentou.

 

 

Calamidade pública


 

O decreto que estabelece estado de calamidade pública no município, que entra em vigor nesta quarta-feira, 25, e vale até o dia 5 de abril, regulamenta o transporte público e particular de passageiros, comércio, prestadores serviços e ainda convívio social.


 

Fica suspenso o atendimento presencial ao público em estabelecimentos bancários, comerciais e de serviços não relacionados à saúde, como cartório e restaurantes. Para manter as vendas e relacionamento com clientes, os locais devem funcionar disponibilizando serviços delivery, drive-thru ou take-out.


 

Nesses modelos, as entregas serão em domicílio; compra e entrega no estabelecimento, sem sair do veículo; ou compra por aplicativo ou telefone e retirada do produto ou alimento no local, sem entrar na loja ou restaurante.


 

Poderão atender os clientes internamente, com restrições, bancos, clínicas de saúde, laboratórios, farmácias, funerárias, petshops, estabelecimentos que vendem alimentos, distribuidoras de gás e água mineral, postos de combustíveis, manutenção automotiva, lojas que vendem produtos e equipamentos de segurança, lojas agropecuárias e indústrias, inclusive da construção civil.


 

Conveniência e distribuidoras de bebidas também podem ficar abertas, mas o consumo continua proibido no local.


 

Já templos religiosos de qualquer crença podem manter suas portas abertas simbolicamente. As celebrações devem ser realizadas virtualmente e sem a presença de fiéis. O decreto diz ainda sobre o funcionamento de lojas de veículos, que devem reduzir pelo menos 30% o número de funcionários, dispensar o grupo de risco e outros itens.

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