Mais de 70 diretores de escolas estão reunidos na Câmara de Palmas na manhã desta quinta-feira, 15, para ouvir o pronunciamento do vereador professor Júnior Geo (PROS). O parlamentar deve se retratar publicamente acerca de uma denúncia que fez sobre o não repasse dos recursos da merenda escolar.
A secretária municipal de Educação, Berenice Barbosa, declarou que as denúncias ofenderam não só a ela como também com toda a classe: “mexeu com a minha integridade” e tentou minizar a situração: “foi tudo um mal entendido com uma palavra redigina no ofício: 'impossibilidade' de repasse no mês de abril”, afimou.
A gestora explicou que o secretário executivo da pasta, André Vitral, quis informar ao vereador em ofício que naquele momento havia a impossibilidade de repassar o dinheiro para a merenda escolar devido o andamento de mais de 30 processos, que precisaram ser refeitos no municipio.
O professor e assessor da secretária, Luciano Coelho, declarou que a denúncia do vereador gerou desconforto e até risco de vida a alguns diretores, que foram repudiados por pais de alunos, “como se estivessem desviando dinheiro da merenda escolar”.
De acordo com o professor, os diretores fizeram uma manifestação e o vereador comunicou que se retrataria publicamente da denúncia que fez. “A Secretaria de Educação tem reponsabilidade e as pessoas tem um nome a zelar. Todo mundo sabe a responsabilidade de lidar com o dinheiro público. Nós ficamos indignados”, declarou.
Os recursos da merenda escolar são oriundos parte do Governo Federal, parte do município. De acordo com a secretária de Educação, “nunca faltou merenda escolar para nenhuma das crianças da rede municipal de ensino”.
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