Edital de licitação do Pedral de Lourenço será lançado no início de novembro

Publicação deve sair até dia 15. Decisão foi acertada ontem entre senadora Kátia Abreu, presidente da CNA, e o diretor-geral do Dnit. Obra é fundamental para viabilização da hidrovia do TO.

Senadora reunida com direitor do DNIT
Descrição: Senadora reunida com direitor do DNIT Crédito: Wenderson Araujo

A senadora Kátia Abreu e o diretor geral do Dnit, Jorge Ernesto Pinto Fraxe, definiram ontem o prazo para o lançamento do edital de obras de derrocagem do Pedral de Lourenço. A decisão ocorreu em reunião entre a Senadora e o Diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT). Por proposta da senadora Kátia Abreu, o lançamento do edital será feito em Palmas (TO) e em Marabá (PA). A derrocagem do Pedral do Lourenço, uma das principais bandeiras da senadora Kátia Abreu, é uma das obras fundamentais para a viabilização da hidrovia do Tocantins. Sem a derrocagem, a navegação na hidrovia Tocantins continuará inviável, impedindo, assim, o escoamento da produção agropecuária de importantes regiões produtoras de grãos do país.

O edital será lançado até a segunda quinzena de novembro. A obra será licitada por meio do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), por contratação integrada. Por ser menos burocrático, este modelo tem a vantagem de ser mais rápido em relação aos demais, lembrou o diretor-geral do DNIT. Durante audiência na sede do DNIT, em Brasília, a senadora Kátia Abreu propôs que o edital da obra seja lançado em Palmas, no Tocantins, e em Marabá, no Pará. A sugestão foi aceita por Fraxe.

As etapas que antecedem o lançamento do edital foram concluídas. Depois de ter detectado alguns pontos críticos, a Marinha emitiu parecer conclusivo liberando a obra, com a importante participação de especialistas das Universidades Federal do Pará e do Paraná. A presidente da CNA reafirmou a necessidade de garantir a navegabilidade na região, onde a produção agropecuária tem crescido de forma expressiva. A estrutura de logística para transporte é deficiente, o que encarece o escoamento.

 

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