Ao entregar na manhã desta quarta-feira, 11, a reforma e revitalização dos dois restaurantes comunitários da Capital, o Tereza Cristina Ayres, na 201 Norte, e o de Taquaralto, na região Sul de Palmas, o prefeito Eduardo Siqueira Campos assegurou que o valor da refeição, atualmente R$ 3, não será reajustado e informou que as refeições passam a ser processadas nos restaurantes e não mais em outro lugar como acontecia antes do fechamento dos restauranres em 2022. Com a medida, o prefeito acredita que o serviço ganha em qualidade e facilitará a fiscalização.
Durante a entrega dos dois restaurantes, a primeira-dama e secretária de Ação Social, Polyanna Siqueira Campos Marques, ressaltou a importância das duas unidades para o fortalecimento da rede de segurança alimentar. Ela destacou que as unidades foram reformadas e revitalizadas para atender a população com mais qualidade, conforto e dignidade. Polyanna agradeceu o trabalho e a dedicação dos funcionários das unidades e reforçou que a Secretaria pensou em cada detalhe, inclusive no conforto térmico do pessoal que atuará na cozinha. "Garanto que manteremos um padrão de excelência, porque estamos atentos e vigilantes a cada detalhe, para que tudo funcione plenamente", disse.
Polyanna informou que os dois restaurantes vão atender quatro mil pessoas diariamente e que, brevemente, o atendimento será ampliado para 5.500 pessoas, pois a Prefeitura credenciará restaurantes populares.
Falta de pagamento
Questionado sobre o porquê da suspensão dos restaurante populares desde o final do ano passado, Eduardo foi taxativo em dizer que, embora sua meta seja sempre olhar para frente, não teria como fugir da resposta e que a suspensão do serviço ocorreu por falta de pagamento. "Tivemos que entrar, pagá-los". O prefeito ainda observou que é até favorável a descentralização, mas que os restaurantes comunitários são necessários por se destinarem a toda população. Ele ressaltou que o mesmo não ocorre em restaurantes populares, onde muitas vezes o dono restringe a presença, por exemplo, de moradores de rua.
O prefeito explicou que a abertura dos restaurantes comunitários não aconteceu antes porque não estavam prontos. Foram abandonados, os equipamentos foram roubados. Não havia a cozinha, e o processamento da comida é não acontecia nas unidades", listou Eduardo.
Segurança alimentar
Os restaurantes comunitários fazem parte da política de segurança alimentar com acesso universal, ou seja, são abertos a toda a população, sem restrições de público. O valor da refeição será mantido em R$ 3,00, exceto para pessoas em situação de rua, que têm isenção no pagamento. Os restaurantes comunitários funcionarão de segunda a sexta-feira, das 11 às 14 horas.
Obras estruturais
Em ambos os restaurantes foi realizada uma reforma geral na estrutura dos prédios, com adequação da iluminação, climatização do ambiente, além de melhorias no paisagismo local. O custo total das obras dos dois restaurantes comunitários somam R$ 5.470.937,09, oriundos dos cofres municipais.
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