Totalizando cerca de 1200 manifestantes entre professores da rede municipal de educação de Araguaína, servidores da saúde e quadro geral, se reuniram, nesta terça-feira, 25, em frente ao prédio da Secretaria de Educação do Município e segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet), Jesulê Guida, os profissionais decretam paralisação de serviços, a partir desta terça-feira, em protesto a não apresentação de uma proposta de correção salarial da data-base das categorias.
Segundo informações do presidente do Sintet, Jesulê Guida, o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, havia marcado uma reunião com o Sindicato para esta terça-feira, 25, para apresentar uma proposta de correção salarial, mas segundo Jesulê, não houve nenhuma solução para as reivindicações das categorias sob a alegação de que o município está passando por dificuldades financeiras. “A reunião era para ele nos dar um posicionamento, uma proposta, porém além de não apresentar nada, ainda marcou outra reunião para o dia 1° de agosto. Vamos paralisar os serviços, os professores não irão completar o semestre letivo caso o prefeito não nos apresente uma proposta imediata” afirmou.
O Secretário de Educação de Araguaína, Jocirley de Oliveira informou ao T1 Notícias que já era de conhecimento dos sindicatos representantes das categorias, que haveriam as três reuniões marcadas para as datas de 18 de março, 25 de junho e 1° de agosto.
Jorcilei informou ainda que nesta manhã, foram discutidos outros temas além da questão da data-base e foi apresentada a situação financeira do município. “Hoje entramos em acordo nos temas de mudança de classe, férias e mudança de nível, sem problemas e ainda apresentamos a situação financeira do município. A possível greve dos servidores é precipitada. Em Araguaína os profissionais da educação recebem muito além do piso. O salário inicial é de R$ 2.200,00 enquanto o piso é de R$1.568,00. No momento não há condições para pagar indicadores de reajuste” afirmou o secretário.
Os 1200 manifestantes irão se reunir ainda nesta terça-feira, em assembleia na sede do Sintet para discutir sobre a paralisação. A proposta do sindicato é que o prefeito corrija os salários dos profissionais em 10%.
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