A Associação Tocantinense de Municípios (ATM) mobiliza as prefeituras de todo o Tocantins para fecharem as portas dos dias 28 de setembro a 02 de outubro, em protesto às inúmeras dificuldades que os municípios enfrentam. Apenas os serviços considerados essenciais devem ser mantidos em funcionamento durante a semana de protesto. A normalidade do expediente será restabelecida no dia 06 de outubro.
Para o presidente da ATM, prefeito de Brasilândia, João Emídio de Miranda, uma conjuntura de fatores deixa insustentável a governança dos Municípios. “Nos últimos anos o repasse do FPM, principal recurso de 125 prefeituras tocantinenses, despencou significativamente do ponto de vista administrativo. As desonerações fiscais causaram impacto de bilhões aos cofres municipais, sem contar na defasagem e insuficiência dos valores de programas federais que sugam mais recursos das prefeituras”, disse, ao lembrar ainda o aumento do salário mínimo e do piso dos professores do magistério diante da queda das receitas municipais.
Sensibilização
A ATM está mobilizando os prefeitos de todo o Estado para aderirem à paralisação geral. A associação enviará para todas as prefeituras o modelo de faixa a ser fixada nas portas das prefeituras, bem como a mensagem sonora que deverá ser veiculada em rádios locais e carros de sons. “Além de protestarmos contra o arrocho financeiro, nós prefeitos queremos sensibilizar nossas comunidades sobre a grave crise que passam as prefeituras, pois recebemos diariamente inúmeras cobranças dos munícipes”, frisou.
Coletiva de imprensa
O dia “D” da manifestação será no dia 28 de setembro, quando inicia-se a paralisação geral das prefeituras. Neste dia, a diretoria da ATM planeja conceder entrevista coletiva à imprensa para repassar os números da crise nas prefeituras tocantinenses, bem como as bandeiras que serão levantadas pelo movimento municipalista tocantinense nessa semana de protestos.
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