Em resposta à deputada estadual Cláudia Lélis (PV), que solicita que a BRK Ambiental preste informações sobre possível contaminação por esgoto no Ribeirão Taquaruçu, que deságua no Lago de Palmas, a empresa se defende, dizendo que o esgoto coletado passa por tratamento antes do seu lançamento.
Além disso, a BRK diz que esta é uma atividade monitorada pela empresa e pelos órgãos ambientais responsáveis por esse tipo de controle, que recebem periodicamente os laudos técnicos. A empresa afirmou que possui programas de visitação que estão abertos a todos os moradores que queiram conhecer o processo de tratamento de esgoto da cidade.
Cláudia Lélis classificou como gravíssima a situação da BRK em Palmas. “Isso afeta todo o nosso sistema ambiental, além dos moradores da região. Quem irá querer usar o Lago de Palmas sabendo que tem esgoto nele”? questionou a deputada pevista.
“Eu fui procurada por muitos moradores daquela região, recebi fotos do que aconteceu, e já conversei também com promotores do Ministério Público, e precisamos agir de forma rápida e severa para que isso não volte a acontecer”, defendeu Claudia.
A deputada solicitou também que representantes da empresa compareçam à Comissão de Meio Ambiente da Assembleia para prestar esclarecimentos e apresentar o plano de ações para que isso não volte acontecer.
“A BRK necessita apresentar ações imediatas para que isso não se repita. Multas e avisos já percebemos que a empresa não respeita, então temos que ser muito mais rígidos, e eu com o presidente da comissão serei enérgica nesta fiscalização”, afirmou Lélis.
Agendamento
Para agendar uma visita basta entrar em contato com a concessionária pelo 0800 644 0195. "A BRK Ambiental reforça o seu compromisso em prestar um serviço de qualidade para os seus clientes e se coloca à disposição das autoridades competentes para prestar qualquer esclarecimento que se fizer necessário", informou.
Fiscalização de serviços
Já a deputada estadual Vanda Monteiro (PSL) reivindicou nesta quarta-feira, 5, maior rigor na fiscalização dos serviços prestados pela BRK Ambiental no Tocantins. Durante a sessão, a parlamentar citou a manifestação realizada por moradores de um Conjunto Habitacional de Araguaína, realizada nesta terça, 4.
Os manifestantes cobravam explicações sobre a cobrança de talões com valores de R$ 300. “Famílias de baixa renda, enquadradas em programas habitacionais possuem condição de arcar com talões tão absurdos? Queremos uma resposta da empresa e do órgão fiscalizador”.
Vanda Monteiro ainda reiterou a fala destacando que “nesta situação, o trabalhador compra pão e arroz ou paga a conta de água da BRK”. A parlamentar apresentou, em regime de urgência, um requerimento que pede a Agência Tocantinense de Regulação que fiscalize a atuação da empresa no Estado.
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