Conforme o Portal T1 Notícias tem noticiado há pouco mais de um mês, a população de Colinas do Tocantins está reivindicando que o Governo do Estado assuma a gestão do hospital do município. O prefeito José Santana (PT) e vereadores da cidade são favoráveis à essa medida por entender que o município não tem condições financeiras para administrar a unidade hospitalar.
Após uma série de reivindicações e manifestações na cidade, sendo que em uma delas chegou-se a coletar mais de nove mil assinaturas da população numa petição pública, representantes de Colinas conseguiram agendar uma reunião com o secretário de Estado da Saúde, Luiz Antônio Ferreira, que aconteceu na manhã desta quarta-feira, 02, na sede da Sesau, em Palmas.
De acordo com o presidente da Câmara de Vereadores de Colinas, Paulo Isaías Primo, na reunião foram apresentadas as principais necessidades e carências do hospital, além da solicitação para que o Governo do Estado assuma a gestão do hospital, que atualmente recebe uma demanda de cerca de 12 municípios vizinhos.
"O secretário nos informou que o Estado não tem condições de assumir o hospital por questões financeiras. Apresentou para nós o que pode ser feito, como contratação de médicos especialistas e disponibilizou técnicos que vão ainda essa semana a Colinas para fazer um levantamento do que precisamos. Mas isso não é o suficiente", declarou Primo.
O vereador disse ainda que até o final da próxima semana se reunirá novamente com o secretário de Saúde para apresentar a análise técnica que será feit. Segundo ele, a partir desse momento eles marcarão uma agenda com o governador Sandoval Cardoso para propor novamente a estadualização.
Prefeito explica
Por telefone o prefeito de Colinas José Santana explicou ao Portal T1 Notícias que essa reunião teve o objetivo principal de apresentar a necessidade que o município tem de transferir ao Estado a gestão do hospital pois, segundo ele, são gastos atualmente cerca de R$ 300 mil com a manutenção mensal da unidade hospitalar, dinheiro esse que deveria ser empregado nas unidades básicas de atendimento à saúde.
"Não posso dizer que saímos frustrados da reunião, pelo menos a curto prazo o que o Governo nos propôs vai ajudar, mas em médio e longo prazo isso não resolve. Queremos que a administração seja transferida pelo menos paulatinamente", disse Santana.
Sesau se manifesta
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