Palmas sediará neste sábado, 9, às 9 horas, na Casa do MST, na quadra 103 Sul, o Encontro da Agenda Popular pelo Direito à Cidade. Em pauta, um balanço do movimento sobre as conquistas e o planejamento do próximo ano. No convite às entidades, os organizadores conclamam a participação como forma de fortalecimento da agenda popular pelo direito à cidade. Segundo os organizadores do encontro, o documento será encaminhado ao poder público (executivo e legislativo) com a expectativa de que seja reconhecido e implementado.
Conforme os organizadores, a Agenda Popular surge em resposta ao crescimento desordenado de Palmas e ao avanço das periferias, que resultaram em um quadro de segregação socioespacial. Elaborado de forma participativa e democrática, o documento pretende chamar a atenção para este quadro e discutir os caminhos para o exercício ao direito à cidade a todos os cidadãos. A Agenda contempla eixos temáticos que refletem as principais demandas da população e busca articulá-las com o orçamento municipal, o Plano Diretor, os Direitos Humanos e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.
A construção da agenda foi feita a partir de oficinas comunitárias, que foram realizadas em diferentes bairros da cidade para coletar as demandas da população. Nas oficinas, os moradores tiveram a oportunidade de expressar suas necessidades, apontar problemas locais e propor soluções, reconhecendo a importância do saber local na construção de uma cidade melhor.
A proposta desperta e reconhece a importância dos Planos de Bairro como instrumento de planejamento urbano participativo. Esses planos, elaborados com a participação da comunidade local, permitem a criação de projetos específicos para cada bairro, levando em consideração suas características e as suas necessidades.
Participam da agenda, a Universidade Federal do Tocantins (UFT) e de outras instituições, como BrCidades, Clínica de Direitos Humanos do Curso de Direito (UFT/Palmas), Neucidades, Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional (UFT) e o Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (IBDU). As entidades interagem com a população palmense e demonstra a importância da construção de pontes entre o conhecimento acadêmico e a realidade local.
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