Funcionários da Pró-saúde que estavam de licença na época do rompimento da empresa com o Governo Estadual, estão sem receber seus salários. A informação é de uma funcionária que estava grávida na época e que por isto não pode ser dispensada. Atualmente em licença maternidade, a funcionária diz que não está recebendo salário há três meses.
Segundo a fonte, mais de 50 pessoas estavam de licença, por motivos diversos, quando a empresa Pró-saude deixou de prestar serviços para o Estado e não puderam ser demitidos já que estavam assegurados pela lei. “Não fomos informados oficialmente pela Pró-saúde sobre como ficaria nossa situação, mas ficou explícito que voltaríamos da licença e cumpriríamos 23 dias de aviso para sermos demitidos”, contou. Neste período, o licenciado continua recebendo o salário.
No entanto, a fonte informou que não está recebendo seu salário há três meses, desde que saiu em período de licença maternidade. “Eu ligo lá [Pró-saude] direto e eles me dizem que o Governo não repassou o dinheiro para o pagamento. E nisso são três meses sem receber”, disse ao informar que mais pessoas estariam na mesma situação que ela.
Pró-saúde
Por telefone a Pró-saúde confirmou ao T1 Notícias que 16 funcionários licenciados no Tocantins estão sem receber, todos há três meses, porque a Secretaria de Saúde não repassou o recurso para pagamento. Segundo a empresa, ofícios são mandados mensalmente para o Governo do Estado, solicitando o repasse da verba.
Ainda de acordo com o diretor, a Pró-saúde não pode fazer nada até o repasse tendo em vista que está vinculado ao contrato com o Governo, que o pagamento seja feito até a finalização de todos os contratos de funcionários e "mesmo que não estejamos mais prestando serviços no hospital, existe um endividamento".
Sesau
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou por meio de nota que “está sendo feito um levantamento com os nomes dos servidores licenciados para apurar o motivo do não pagamento dos salários e quais são de responsabilidade da Sesau. O que se pode adiantar é que estes são funcionários contratados pela Pró-Saúde, e que o contrato entre a Pró-Saúde e o Estado encerrou no início deste ano”.
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