Os estudantes indígenas da Casa do Estudante Indígena de Araguaína ainda estão acampados no prédio da Fundação Nacional do Índio (Funai) do município. Eles ocuparam o local há 5 dias, desde a última sexta-feira, 13.
Segundo informou um dos integrantes do grupo, Adriano Karajá, o chefe da Divisão Técnica da Funai, Marcos Vinícius Aniszewskai e Silva, compareceu ao prédio para conversar com os estudantes, mas nada mudou.
“Ele garantiu que iria tender nosso pedido de arcar com as despesas da casa até a doação para o UFT, mas depois recebemos uma ligação da Funai de Palmas dizendo que só seria até dezembro”, afirmou Adriano Karajá.
A conta de energia elétrica que gerou o corte foi paga. No entanto, conforme informou o estudante, a “Celtins disse que não vai religar a energia até que o padrão seja trocado, pois o que tem lá não comporta o atendimento, a quantidade de gente que vive na casa e está muito velho, é dos anos 90”.
Os estudantes vão permanecer no prédio até que o padrão seja trocado e a energia religada, conforme afirmou Adriano Karajá.
A redação do T1 Notícias procurou o representante do órgão para falar a respeito das negociações com os estudantes, no entanto, não conseguimos localizá-lo. Segundo informações, Marcos Vinícius Aniszewskai e Silva estaria em uma reunião em aldeia em Xambioá.
Entenda
Estudantes indígenas dos povos Karajá-Xambioá do município de Santa Fé do Araguaia e Xerente, de Tocantínia, ocuparam 14 das 16 salas do prédio da Funai de Araguaína. Eles querem que a energia da casa de apoio ao estudante indígena seja religada e que o órgão possa garantir que até que a casa seja doada para a Universidade Federal do Tocantins, a Funai arque com as despesas de energia elétrica e água.
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