Familiares do médico recém formado Bruno Calaça Barbosa, que completaria 24 anos dia 24 de agosto, pedem por justiça após o jovem ser assassinado na madrugada de segunda-feira, 26, com um tiro no tórax durante uma festa na Avenida Beira-Rio, em Imperatriz, no Maranhão. O irmão da vítima, William Calaça, usou as redes sociais para compartilhar um vídeo o homenageando, com momentos em que os dois comemoram a formatura de Bruno, há cerca de dez dias em Porto Nacional. Bruno se formou pelo Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (ITPAC).
“Vou sempre te carregar comigo na memória”, diz a descrição da postagem compartilhada por William, que também cursa medicina no Tocantins. O crime gerou revolta nas redes sociais e postagens mostram centenas de mensagens de solidariedade à família.
Outro irmão da vítima, Caio Calaça, também homenageou o irmão em uma rede social. “Meu irmãozinho, você sempre estará em meu coração e a memória que fica é desse cara íntegro, acolhedor, amoroso e a pessoa com o coração mais puro que já conheci na vida. É difícil entender os planos de Deus, mas sei que você está em um lugar melhor agora, sendo um anjinho e protegendo nossa família daí de cima! Você estava tão feliz com a sua formatura, quem te via, sentia sua felicidade transbordar. Saudade eterna, irmão!”, lamentou.
O velório do jovem ocorreu na manhã desta terça-feira, 27, em Porto Nacional, e o sepultamento está previsto para acontecer nesta tarde na cidade.
O crime
Imagens de câmeras de segurança do estabelecimento mostram o momento em que o crime ocorreu. Bruno Calaça aparece sentado, por volta das 3h30, em um palco do local conversando com amigos, quando é abordado, empurrado, atingido por um murro e alvejado por um disparo. Em seguida, o médico chega a ficar alguns segundos em pé, mas não resiste e cai no chão. O principal suspeito do crime é o soldado da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) desde 2013, Adonias Sadda. A polícia informou que logo após o crime ele fugiu e ainda não foi localizado. Informações preliminares são de que mais dois amigos de Adonias estariam envolvidos.
O caso é investigado pela Polícia Civil, que ainda não informou a respeito da motivação do assassinato.
O coronel Pedro Ribeiro, comandante da PM, disse em uma entrevista que a polícia está realizando buscas por Adonias Sadda para prendê-lo e que um procedimento será instaurado para excluí-lo do quadro da Polícia Miliar.
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