Termina às 13h desta sexta-feira, 26, com sepultamento no Cemitério Jardim da Paz, em Palmas, a trágica história da morte da professora Hosana Sousa Leite, 54 anos, encontrada morta na manhã dessa quinta-feira, 25, no apartamento em que residia na Arse 82.
Hosana, natural do Maranhão e moradora de Palmas há anos, era professora da sala de recursos especiais do Colégio Estadual Santa Rita de Cássia e se encontrava adoentada, com sintomas de Covid-19 desde o sábado. Ela era conhecida por ser uma grande cuidadora de pessoas adoentadas e apaixonada pelo trabalho que fazia com crianças com deficiência.
A professora foi vista viva pela família pela última vez no sábado, 20, quando avisou o irmão que estava com muita febre e dores pelo corpo. Hosana Leite não procurou atendimento médico hospitalar e se medicou em casa para os sintomas.
A irmã, Iraneide Leite, com quem dividia o apartamento num conjunto de prédios na arse 82, foi quem encontrou o corpo e avisou a família. “Eu saí de casa no domingo pela manhã, mas como ela tinha o hábito de dormir até tarde no fim de semana e não gostava de ser incomodada, não chamei”.
No próprio domingo, Hosana deixou de responder mensagens no celular. O corpo foi encontrado já em decomposição e foi recolhido por técnicos do IML. O laudo com a causa da morte deve ser liberado em até 30 dias. Nos bastidores, no entanto, a causa apontada é de que “90% das chances de que a causa da morte seja por Covid”.
O apartamento passou por higienização especializada. Hosana Leite não deixa filhos, mas uma extensa família de irmãos e sobrinhos.
A professora era frequentadora da Assembleia de Deus Shalom e será velada com caixão lacrado, a partir das 10h no salão da funerária Pax Palmas.
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