Fiscais apreendem carga irregular com 217 mudas frutíferas, com indícios de pragas

As mudas eram oriundas de Herculândia (SP) e estavam com a presença de pragas quarentenárias (Greening, Cancro Cítrico, Pinta Preta), ausentes no Tocantins; as plantas foram destruídas no aterro

Após a apreensão, o proprietário foi autuado em R$ 3.600
Descrição: Após a apreensão, o proprietário foi autuado em R$ 3.600 Crédito: Divulgação/Adapec

Fiscais da barreira volante da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) de Palmas apreenderam e destruíram ontem, 29, na Capital, uma carga com 217 mudas frutíferas irregulares que seriam comercializadas na cidade. Após apreensão, as mudas foram extintas no aterro sanitário do município e o proprietário foi autuado em R$ 3.600.

 

Os fiscais relataram que abordaram o veículo na área industrial, na saída para Miracema, e após solicitarem ao condutor a documentação exigida pela legislação para comércio de plantas frutíferas, o homem não apresentou. O proprietário informou que as mudas eram oriundas de Herculândia (SP), que estavam com a presença de pragas quarentenárias (Greening, Cancro Cítrico, Pinta Preta), ausentes no Tocantins, e com nível de dano econômico elevado para o seu controle.

 

“A Adapec orienta produtores rurais, comerciantes e consumidores para o perigo da comercialização, aquisição e uso de mudas oriundas de comércio ambulante, pois não possuem origem comprovada e nem garantia de identidade, qualidade, sanidade e produtividade. O consumidor/produtor é o maior prejudicado ao levar para suas residências ou propriedades pragas que trarão danos econômicos e riscos de má-formação dos seus pomares, florestas, hortas e jardins”, alertou o diretor de Defesa, Inspeção e Sanidade Vegetal, Alex Sandro Farias.

 

Segundo a Agência, as mudas devem ser adquiridas em viveiros inscritos no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e cadastrados na Adapec. “A produção, o consumo e o comércio legalizado de mudas requerem viveiristas registrados e comerciantes cadastrados nos órgãos oficiais e com um responsável técnico pela produção, legalmente habilitado pelo Mapa. O cumprimento desses requisitos legais assegura a identidade e a condição fitossanitária do material de origem, com melhor qualidade e maior produtividade. Por isso, a regularização do setor é uma exigência que atende aos mais legítimos interesses da sociedade”, completou Alex Sandro.

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