Após um dia de reuniões no centro diplomático da conferência, de acesso restrito (Blue Zone) na COP30, em Belém (PA), o presidente da Fundação Municipal de Meio Ambiente de Palmas, Isac Braz Cunha afirmou ao T1 Notícias nesta quinta-feira, 13, que a FMA está tendo um ótimo desempenho estratégico. Questionado sobre os problemas de escoamento das águas das chuvas e falta de fonte de energias renováveis na Capital e que é necessário para solucionar, o presidente da FMA Palmas afirmou que a solução do escoamento passa pela canalização da água nos pontos mais críticos, de modo a diminuir a vazão superficial. "O modelo que existe hoje é de drenagem sustentável, que o de infiltração", disse ele ao afirmar que a falta de recursos é o grande obstáculo.
“O importante é dinheiro, ideia a gente tem muito. Mas existe já uma negociação avançada de financiamento onde vamos tratar a captação do recurso pra essas obras”, afirma Cunha.
Sobre os planos para novas fontes de energia, o presidente explicou que por Palmas ter uma insolação muito forte, a energia solar tem se desenvolvido bastante. De acordo com ele, 80% dos prédios municipais são abastecidos por energia solar. "Em breve serão 100%", afirma Cunha ao reforçar que a gestão municipal tem que dar exemplo". .
Neste sábado, 15, Cunha, apresentará o programa Parque Solar Municipal de Palmas durante a realização do painel temático ‘Clima e Energia: Soluções inovadoras para o contexto Amazônico’ na COP30.
Atualmente, a Prefeitura de Palmas conta com cinco Usinas Solares Fotovoltaicas, em pontos estratégicos da cidade, sendo duas no Centro de Convenções Arnaud Rodrigues e as demais distribuídas nas três feiras cobertas (Feira da 304 Sul, Feira da 307 Norte e Feira do Aureny). Por mês, o parque gera em média 540.060 kWh (quilowatt-hora) e abastece os 23 prédios de órgãos públicos do Município. Além disso, acarreta uma economia de cerca de R$ 444.419,89 por mês para os cofres públicos.
Ao todo, o sistema conta com 8.110 painéis solares e 49 inversores distribuídos em cinco usinas e 95% da área ocupada pelo parque já era desmatada desde a instalação, por conta das chuvas e erosões anteriores. Com ele, Palmas conta com a redução de mais de 3.100 toneladas de CO2 ao ano na atmosfera, o equivalente ao plantio de 22.115 árvores, em comparação com uma fonte de energia não limpa.
Com a apresentação do painel, o objetivo é abrir espaço para o compartilhamento de conhecimento e experiências significativas para despertar o ecossistema de inovação sustentável. “Com o Parque Solar reduzimos gastos públicos com energia, fortalecemos a economia local e ampliamos a geração de empregos verdes. A energia limpa que nasce aqui representa economia para os cofres públicos e compromisso com o meio ambiente”, afirmou o presidente da FMA.
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