Grupo denuncia sorteio de casas ao MPE que vai investigar cadastro das famílias

A Promotora de Justiça alertou que, por se tratar de um programa habitacional que envolve recursos do Governo Federal, é possível que o procedimento seja encaminhado para o Ministério Público Federal

Crédito: Divulgação MPE-TO

Um grupo de cerca de 50 pessoas procuraram o Ministério Público Estadual (MPE), por meio da 23ª Promotoria de Justiça da Capital, na manhã desta segunda-feira, 8, para denunciar irregularidades no sorteio de casas populares do programa Minha Casa Minha Vida realizado pela Prefeitura de Palmas.

 

A polêmica teve início após uma ex-candidata a vereadora pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB), conhecida como Irmã Zuleide, ter sido uma das sorteadas no programa. Em 2016, a candidata declarou ter um patrimônio de mais de R$412 mil, quase meio milhão de reais.

 

A Promotora de Justiça Kátia Chaves Galietta reuniu-se com o grupo no auditório do MPE para ouvir as declarações iniciais.

 


“O primeiro passo é verificar as atribuições de atuação neste caso. Inicialmente será instaurado procedimento para colher informações mais detalhadas a respeito do cadastro das famílias, que está sendo feito pela prefeitura de Palmas”, comentou Kátia.

 

Durante a audiência, a principal reclamação apresentada pelos representantes do grupo é de que algumas pessoas sorteadas para receber as casas populares não se enquadram nos pré-requisitos mínimos, como possuir baixa renda.

 

A Promotora de Justiça ainda alertou que, por se tratar de um programa habitacional que envolve recursos do Governo Federal, é possível que o procedimento seja encaminhado para o Ministério Público Federal.

 

(Com informações Ascom MPE-TO)

 

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