Familiares, amigos e vereadores de Miracema estiveram nesta quarta-feira, 24, no Ministério da Justiça, em Brasília, para cobrar por mais agilidade no desfecho do crime que vitimou o ex-prefeito do município, Moisés da Sercon, morto em agosto de 2018.
Eles estiveram no gabinete do ministro Sérgio Moro, onde foram informados, após protocolarem um documento solicitando uma audiência com o ministro, que um encontro com a família será agendado para o mês de maio, quando Sérgio Moro vai abrir agenda para receber estes casos.
A equipe do ministro disponibilizou um e-mail exclusivo para a família de Moisés enviar documentos que mostre o caso, como por exemplo matéria de jornal e reportagem de TVs entre outros.
Lucas Alves de Lima, assessor especial do ministro, disse ao irmão do prefeito que este caso é de suma importância para fazer parte do pacote anticrime, pois se trata de um prefeito que representava a vontade do seu povo.
"Um crime contra a Democracia e de grande repercussão como esse não pode ficar sem resposta. O pacote anticrime vem para melhorar a segurança pública, dar resposta para a sociedade que não aguenta mais tanta impunidade" conferiu o assessor.
Foram representando a família o irmão do ex-prefeito, José Luís Costa, e o cunhado Marcelo Guedes, além dos os vereadores: Edilson Tavares, presidente da Câmara, Ricardo Rocha, Núbio Gomes, Maria Bala, Nasci da Ótica e Natan Fontes. O grupo saiu esperançoso do gabinete do ministro.
Entenda
No próximo dia 30 completa oito meses que o prefeito de Miracema foi assassinado. O crime aconteceu no dia 30 de agosto do ano passado. Moisés da Sercon foi encontrado morto dentro de seu veículo, uma caminhonete Hilux Branca, a cerca de 500 metros da BR-153, em uma estrada vicinal que liga Miracema à cidade de Rio dos Bois. Quando a polícia chegou ao local, o prefeito já havia falecido e os militares constataram que ele estava com um tiro na cabeça e uma arma de fogo em seu colo. O gestor estava sentado no banco do passageiro. A Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP) instituiu uma força tarefa para investigar a morte do prefeito.
Comentários (0)