Homem é condenado a mais de 35 anos de prisão por matar casal em Paraíso

O réu foi condenado por tráfico de drogas e pelo duplo homicídio do casal Wanderson Martins Gama e Janislea Souza Marques, praticado no início deste ano

Valdomiro Alves de Oliveira foi condenado a 35 anos, 6 meses de reclusão e multa, sendo negado o direito de recorrer em liberdade, nesta quinta-feira, 17, pelo Júri Popular de Paraíso do Tocantins, que acatou as teses do Ministério Público Estadual. O réu foi condenado por tráfico de drogas e pelo duplo homicídio do casal Wanderson Martins Gama e Janislea Souza Marques, praticado no início deste ano.

 

Durante o julgamento, estavam presentes os familiares das vítimas, que usavam camisetas com fotografias das mesmas e clamavam por justiça.

 

Segundo o promotor de Justiça Caleb de Melo Filho, que sustentou a acusação, o crime foi motivado pelo sentimento de vingança que tomou conta de Valdomiro, em virtude do seu envolvimento em uma briga com a vítima Wanderson, motivada por dívidas de compra de drogas, no final de 2014.

 

O crime foi praticado no início de 2015, quando as vítimas comemoravam a passagem de ano em um bar de Paraíso, ocasião em que Valdomiro chegou ao local em uma moto conduzida por seu comparsa ainda não identificado e efetuou vários disparos. O primeiro tiro falhou e Janislea, na tentativa de defender o namorado, acabou sendo atingida por um segundo tiro à queima- roupa no peito, falecendo logo em seguida. Já a vítima Wanderson, tentou fugir após tomar o primeiro tiro, sendo alvejado pelas costas e no braço. O executor fugiu na moto que lhe aguardava, sendo preso horas depois pela Polícia Civil.

 

No momento da prisão, o Valdomiro ainda foi pego transportando considerável quantidade de drogas e dinheiro, sendo também condenado por tráfico de drogas.

 

“Diante dos fatos, Valdomiro foi condenado pelos dois homicídios, com as qualificadoras de uso de recurso que impossibilitou a defesa das vítimas e por causar perigo comum, pois no bar estavam diversas pessoas”, explicou o promotor.

 

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