Policiais civis das Delegacias Regional e Especializada da Criança e do Adolescente de Tocantinópolis prenderam o casal Willian Torres de Oliveira, de 33 anos, e Ana Lúcia Freitas Barbosa, de 40 anos, por posse irregular de arma de fogo e estupro da filha da suspeita, de 13 anos, que vinha sendo abusada desde os 12 anos pelo próprio padrasto, com o consentimento da mãe.
De acordo com o delegado regional Tiago Daniel de Moraes e com a delegada Lívia Rafaela Almeida de Vasconcelos, as investigações começaram no último mês de maio, após a delegacia tomar conhecimento de que Willian estaria estuprando reiteradamente sua enteada de 13 anos, com a conivência da sua companheira, Ana Lúcia, mãe da vítima. Ambos foram levados à delegacia, onde confessaram ao delegado que os estupros ocorriam há mais de um ano.
Willian contou à polícia que estava apenas “namorando” com sua enteada desde que a menina tinha 12 anos, que eles se gostavam e que sua companheira e mãe da menina era testemunha. Ana Lúcia, ao ser ouvida, contou à polícia que tinha total conhecimento do “relacionamento amoroso” de sua filha com seu companheiro e que “torcia para que eles se casassem e tivessem filhos, pois Willian era um homem muito bom”.
Segundo a polícia, Ana Lúcia vive com Willian há nove anos e relatou ainda ao delegado que tinha até construído um quarto em sua casa para seu companheiro e sua filha “poderem namorar de forma mais tranquila”.
Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que, ao contrário do que foi relatado pelo casal, a vítima não consentia com os atos praticados pelo padrasto. “Mas é importante destacar que, ainda que consentisse o crime ainda continuaria existindo em virtude da idade da vítima”, informou o delegado. Ambos foram presos e permanecerão à disposição do Poder Judiciário até o término das investigações.
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