ICAA ministra aulas de capoeira angola em parceria com a Unitins e IFTO

Sob o comando e de Kamilla Gomes, treinel de capoeira de angola acontecem às segundas, no horário das 17h30, na Casa Angola, em Taquaruçu; e às quartas e sextas-feiras, às 18 horas no IFTO em Palmas

Crédito: Divulgação

Em parceria com o Campus Palmas do IFTO e a Unitins, o Instituto de Capoeira Angola Alagbedé Tocantins (ICAA) desenvolve o projeto Kinsa Kindezi - chamada de Angola busca, por meio das vivências de capoeira angola e debates, ensinar sobre os valores civilizatórios africanos e construir estratégias para ações antirracistas e promover a inclusão da história afro-brasileira e da história indígena. As aulas, sob a responsabilidade de Kamilla Gomes, treinel de capoeira de angola acontecem às segundas, no horário das 17h30, na Casa Angola, em Taquaruçu; e às quartas e sextas-feiras, às 18 horas no Campus Palmas do IFTO. 


Kamilla ressalta que o projeto “Kinsa Kindezi – Chamada de Angola” é em homenagem a Makota Valdina, líder comunitária, mulher de terreiro, grande referência na tradição Kongo Angola. Ela explica que Kinsa significa cuidar, tomar conta, proteger; e Kindezi  pode ser traduzido como a “arte de educar” ou conforme traduzido por Fu Ki-Au, onde vida humana é entendida pela tradição africana bantu como um processo infinito de nascimento, desenvolvimento, transformação e responsabilidade. Mais informações, com a treinel Kamilla nos telefones (48) 99999-7158 ou (63) 98150-9861.

 

A treinel de capoeira reforça que o bem-estar da comunidade depende da saúde e integração da totalidade, do amadurecimento das pessoas que lhes constituem como membros. Assim, nesta tradição, quem ensina também aprende em um processo de aprendizado conjunto. Dessa forma, Kindezi é uma arte focada não apenas no cuidado dos jovens da sociedade, mas no crescimento do Ndezi (O Cuidador, aquele que pratica a arte da kindezi). Ndezi deve ajudar o muntu, o “sol vivo” a “brilhar” e, no processo, ele/ela aprende como “brilhar” com o poder do “sol vivo”. Porque esse processo é contínuo, a maior kindezi(experiência de serviço para a comunidade) descansa com os anciãos. Agentes educadores por excelência dos jovens e crianças sob a arte da Kindezi, conceituada por Fu Ki-Au como, uma arte antiga entre os africanos, em geral, e os Bantu, em particular.
 

 

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