A Defesa Civil de Palmas informou que na região do entorno da Capital, principalmente nas proximidades de Taquaruçu e Taquaruçu Grande, já foram registrados 43 focos de incêndio de grande porte, com mais de 30 metros, proporcional a largura de um campo de futebol, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
De janeiro a 31 de julho foram registrados 13 focos nessa região, porém, de acordo com o superintendente da Defesa Civil de Palmas, Iranilton Sales, no mês de agosto, com o aumento da estiagem e a diminuição da Umidade Relativa do Ar (URA), os índices de queimadas superaram o dobro dos registros nos meses anteriores.
“Conforme registramos, todas as queimadas começaram por ação humana. Parte dos focos das regiões próximas à cidade tiveram origem criminosa, geralmente feita por alguém que viu vegetação seca e quis atear fogo por maldade. Já nas regiões mais afastadas, quase em sua totalidade são por causa do que chamamos de economia criminosa, que acontece quando um produtor queima para limpar a terra ou para fazer pasto ou retirar tocos de árvores para novas plantações”, explicou o superintendente da Defesa Civil.
Equipes de combate
Iranilton Sales falou que a Defesa Civil da Capital conta atualmente com um efetivo de dez profissionais, que atua em duas equipes, com equipamentos de proteção individual, abafadores, duas caminhonetes com contêineres de mil litros de água cada, e ainda, um caminhão, com reservatório de três mil litros de água.
“Esse efetivo é o suficiente para atendermos ocorrências dentro da normalidade, mas sabemos que há incêndios que nenhum efetivo é o suficiente. Nesses casos contamos com a ajuda do Corpo de Bombeiros, Guarda Metropolitana, Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura, Naturatins, Cipra e do Gabinete de Gestão Integrada Municipal”, destacou Sales.
Medidas de proteção
Desde o dia 15 de agosto, dia seguinte à ocorrência de incêndio nas proximidades da Casa de Prisão Provisória e Quartel do Exército Brasileiro, em Palmas, a Defesa Civil da Capital está promovendo uma força tarefa, que atua em conjunto com diversos órgãos de defesa e proteção ambiental do município e do Estado.
"Entre os dias 15 e 18 de agosto trabalhamos com as equipes da Força Tarefa combatendo os grandes focos já existentes. A partir do dia 19, conforme registrado no Inpe, houve apenas um grande foco", pontuou Iranilton Sales.
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