O jornalista Iberê Barroso faleceu na noite desta terça-feira, 28, no Hospital Geral de Palmas, onde estava internado há 18 dias, em decorrência de complicações causadas por um câncer no pulmão contra o qual lutava. Natural do Rio de Janeiro, Iberê veio para o Tocantins em 1989, onde atuou como jornalista em vários órgãos públicos.
O velório do jornalista será realizado no saguão da Câmara Municipal de Palmas, a partir do meio dia desta quarta-feira, 1º. O enterro está previsto para acontecer por volta de 17h, no cemitério de Taquaruçu.
Em nota de pesar enviada à imprensa na manhã desta quarta, o presidente da Câmara Municipal de Palmas, vereador José do Lago Folha Filho, lamentou a morte do jornalista e colocou as dependências da Câmara à disposição para as últimas homenagens a Iberê.
“A Câmara Municipal de Palmas lamenta profundamente o falecimento de Iberê Barroso e Silva, pioneiro da comunicação um dos expoentes do jornalismo tocantinense, que faleceu na noite desta terça-feira, 28. Dono de dois prêmios Esso de Jornalismo, Iberê adotou o Tocantins, e mais propriamente Taquaruçu, um dos amores de sua vida! Neste momento de dor, em nome dos parlamentares e servidores desta Casa de Leis, manifesto os sentimentos e desejo à família e amigos força para superar este momento de dor”, disse Folha.
Também em nota de pesar, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins (SINDJOR-TO) informou que recebeu com tristeza e consternação a informação da morte do jornalista. “Ele estava no Tocantins desde 1989, trabalhou na assessoria de comunicação de vários órgãos e ajudou a divulgar o novo Estado pelos quatro cantos do país, sendo um dos pioneiros da comunicação. Foram quase 50 anos dedicados ao jornalismo. Ganhador de dois prêmios Esso, se orgulhava de ter passado pelo ‘Pasquim’ e de ter convivido de perto com os dias de terror da ditadura. Veio para o Tocantins logo após a criação do Estado e ajudou a desbravar o que hoje é a capital Palmas. Se encantou com as belezas locais, e fez de Taquaruçu sua grande bandeira. Era o carioca mais tocantinense que já se viu por aqui”, informou o Sindicato.
Ainda conforme o Sindjor, Iberê “recebia a todos com carinho, adorava uma prosa, trabalhar no seu ofício e compartilhar conhecimentos, tanto é que possui um grande acervo de livros em sua casa. Se despede da vida deixando saudades naqueles que tiveram a oportunidade de convívio e de ouvir suas histórias e risadas”.
Conselho Regional de Administração do Tocantins (CRA-TO) encaminhou uma nota de pesar pela morte do jornalista e ressaltou que “pioneiro da comunicação no Estado, o jornalista trabalhou diretamente com o Conselho, ajudando fortemente na consolidação do CRA-TO”.
A nota diz ainda que “Iberê Barroso foi cerimonialista dos eventos do Conselho e conquistou fama pela competência e dedicação. O CRA-TO manifesta seu sentimento de luto e pesar. Que Deus conforte os familiares e amigos por essa inestimável perda”.
A Secretaria Estadual de Comunicação Social do Tocantins (Secom) também lamentou a morte do jornalista e, em nota de pesar relembrou as conquistas profissionais e a atuação de Iberê no Estado.
Confira na íntegra:
Nota
Pioneiro no Tocantins, o carioca e jornalista Iberê Barroso e Silva, parte nessa quarta-feira de Cinzas, 1° de março, deixando um grande legado profissional.
Foi ganhador por duas vezes do maior prêmio nacional da categoria, o Esso de Jornalismo. Atuou em redações históricas no país, como a do Pasquim e Jornal do Brasil, mas foi o Tocantins que ele escolheu para viver e emprestar sua competência.
Ainda em 1989, chegou ao Estado onde contribuiu para a criação de alguns dos primeiros periódicos locais, como o Correio do Tocantins e o Jornal Stylo. Atuou também como pioneiro na Secretaria de Comunicação e no cerimonial do Governo do Tocantins. Sempre deixando como marca do seu trabalho o profissionalismo e a dedicação.
Vai com Deus, Iberê. E que ele conforte sua família e seus amigos nesse momento de luto.
Secretaria Estadual da Comunicação Social
(Atualizada às 18h03)
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