Jovens passam mal após inalar 'loló'; um adolescente de 16 anos não resistiu

O adolescente José Alessandro Pereira, de 16 anos, morreu após inalar uma substância chamada 'loló'.

Crédito: Reprodução

Três jovens deram entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, em Palmas, passando mal na madrugada deste domingo, 5, após o uso de um entorpecente conhecido como 'loló'. O adolescente José Alessandro Pereira, de 16 anos, não resistiu e morreu momentos depois.

 

Conforme a Secretaria Municipal da Saúde (Semus), o socorro ao adolescente pelo Samu ocorreu entre a Praia da Graciosa e o Shopping Capim Dourado. Ele foi conduzido para a UPA - Norte e deu entrada por volta das 4h50, mas não resistiu à gravidade do quadro clínico e foi a óbito.

 

Entre 6h20 e 6h30, outros dois rapazes, com iniciais L.P.S e C.E.J.C, ambos de 21 anos, deram entrada na mesma unidade. Porém, não corriam risco de morte e foram encaminhados para o Hospital Geral de Palmas (HPG). A coordenação de enfermagem da UPA Norte disse, ainda, que os jovens não apresentavam alterações físicas, estavam dentro da rotina de encaminhamento, estabilizados e conscientes.

 

O caso

 

A Polícia Militar (PM) informou que os jovens declararam que foram agredidos próximo a rotatória da Avenida JK com a NS-15 e obrigados a ingerir uma substância chamada  'loló'. Segundo os depoimentos, quatro indivíduos em um carro branco, em posse de arma de fogo, abordaram os jovens.

 

Ainda de acordo com a PM, os policiais foram chamados por volta de 8h pela equipe de assistência social da UPA, que informou os jovens chegaram na unidade de madrugada após serem socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

 

O corpo do adolescente foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Palmas e exames vão identificar a causa da morte.

 

Investigação do caso

 

A Polícia Civil informou, na manhã desta segunda-feira, 6, que vai instaurar inquérito, por meio da Delegacia de Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), para investigar as supostas agressões, fornecimento de drogas e morte referentes ao caso. Se configurado homicídio, o caso também será investigado pela Divisão Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).  

 

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