O juiz militar José Ribamar Mendes Júnior decretou a prisão preventiva do Sargento Josino de Santana e Silva, acusado de matar o tenente policial Marcos Rogério Aires Manduca, de 45 anos, em Porto Nacional, no domingo, 25. A decisão saiu durante audiência de custódia que ocorreu nesta segunda-feira, 26. Confira a decisão aqui.
"Trata-se de auto de prisão em flagrante lavrado em desfavor de Josino de Santana e Silva, com o intuito de apurar os fatos formalmente tipificados no artigo 205, caput do Código Penal" diz a decisão. O juiz também ressaltou que a conversão da prisão em flagrante para preventiva, que não tem prazo para acabar, deu-se pelo motivo da vítima ter patente superior ao do acusado dentro da PM.
"Cumpre ressaltar que a vitima era superior hierárquico do conduzido. Configurada está nos presentes autos as hipóteses de decretação da prisão preventiva, baseando-a na garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal, visando garantir a efetividade do processo, considerando a gravidade do delito cometido. Mostra-se conveniente, portanto, para a instrução criminal que o conduzido, pelo menos por ora, permaneça recolhido até a conclusão do Inquérito Policial Militar" pontuou o magistrado.
O Caso
Após ser atingido por dois tiros durante uma discussão com Josino Soares da Silva, o 2º Tenente Marcos Rogério Aires Manduca, de 45 anos, foi a obito em uma festa de confraternização em comemoração ao Dia do Soldado, no Clube de Cabos e Sargentos, em Porto Nacional.
A vítima chegou a ser socorrida mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Manduca ingressou na PM ainda em 1998 como aluno soldado. O tenente deixa esposa e sete filhos. Já o sargento Josino foi apresentado na delegacia e trazido para Palmas, onde está a disposição da Justiça.
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