Juiz ordena que marido de cabeleireira morta em Araguaína seja levado a júri popular

Na sentença, o juiz reconheceu indícios da autoria do crime e pronunciou o acusado a responder por feminicídio e outros agravantes

Vítima foi assassinada pelo próprio marido
Descrição: Vítima foi assassinada pelo próprio marido Crédito: Divulgação

A justiça ordenou, no último dia 21, que Aldenir Alves Teixeira, suspeito pela morte da cabeleireira Edilene Oliveira da Silva, seja levado a júri popular em Araguaína. Na sentença, o juiz reconheceu indícios da autoria do crime e pronunciou o acusado a responder por feminicídio e outros agravantes. A denúncia foi feita pelo Ministério Público Estadual (MPE).

 

Investigações conduzidas pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Araguaína apontaram que Aldenir teria matado Edilene no dia 14 de julho de 2016, após uma discussão entre o casal. No entanto, o marido só registrou Boletim de Ocorrência (B.O.) no dia 2 de agosto, no qual relatava que a mulher teria abandonado a família e os bens. Em outubro de 2016, o acusado confessou a prática do crime e foi encaminhado à Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA), onde deve permanecer até o julgamento.

 

Segundo o promotor de Justiça Paulo Alexandre de Siqueira, autor da denúncia, o homicídio foi praticado por motivo torpe, consistente no ciúme que o denunciado sentia da vítima, aliado ao fato de que ela disse que não queria mais se relacionar com ele. Além disso, o MPE aponta que o crime foi praticado com tortura e meio cruel, já que o denunciado, além de agredir a vítima com tapas, aplicou-lhe um golpe conhecido como “mata leão”, imobilizando ela até que esta morresse, e depois ocultando o corpo em um matagal localizado na região da Jacubinha, na cidade.

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