Julgamento de Pisoni volta a ser adiado após decisão do Superior Tribunal de Justiça

O Tribunal do Júri, marcado para acontecer nesta terça, 9, em Gurupi, foi mais uma vez adiado pela justiça; Fábio Pisoni aguarda julgamento em liberdade

Jovem tinha 21 anos quando foi assassinado em Gurupi
Descrição: Jovem tinha 21 anos quando foi assassinado em Gurupi Crédito: Foto: Divulgação

Marcada para esta terça-feira, 9, em Gurupi, a sessão plenária do júri de Fábio Pisoni, acusado de matar com seis tiros o estudante de agronomia Vinícius Duarte em 2007, foi novamente adiada. A decisão foi do ministro relator Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A defesa de Pisoni alegou em recurso ao STJ que ocorreram irregularidades durante o processo criminal. Agora o processo deverá ser enviado ao Ministério Público Federal para análise.

 

Enquanto familiares e amigos de Vinícius Duarte pedem justiça em apelas nas redes sociais, Pisoni aguarda em liberdade. O julgamento já foi adiado por cinco vezes.

 

Ainda em 2007, passado o prazo do flagrante, Pisoni se apresentou à Polícia e foi liberado. Depois ele chegou a ser preso e foi novamente liberado por decisão do Tribunal de Justiça do Tocantins. Fábio Pisoni ficou cinco anos foragido. Em 2012 ele foi identificado durante uma blitz realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-153, no km 99 do município de José Bonifácio (SP) e preso. Fábio foi preso em 11 de dezembro de 2012 e foi liberado no dia 18 de julho de 2015. Pisoni foi indiciado por homicídio triplamente qualificado e porte ilegal de arma de fogo.

 

Durante interrogatório feito pela polícia, Fábio Pisoni disse que não conhecia a vítima, que não o viu na festa e que no dia do crime teria feito de tudo para não entrar em confusão, que iniciou em uma festa organizada por acadêmicos do curso da Agronomia da UFT e terminou em frente ao bar onde aconteceu o homicídio.

 

Fábio alegou que depois de acompanhar duas moças até as suas casas, passou em frente ao bar e uma pessoa teria jogado algo em seu carro. Ele afirma que quando parou o veículo e desceu, o carro de Vinicius, com seis estudantes, teria se aproximado do dele, ocasião em que ele afirmou se sentir ameaçado, fazendo com que ele voltasse até seu carro e pegasse a pistola, com a qual fez os disparos, segundo ele em legítima defesa, com  a intenção de “atingir o capô do carro”.

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