O ato de assinatura para autorização de obras de infra-estrutura, energia, esgoto e cabimento ótico na Vila dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, ocorrido ontem, quinta-feira, 28, em Palmas marcou a arrancada do que deve ser a maior parceria público privada para realização de um evento em Palmas.
“Gosto que Palmas está adotando o espírito do protestantismo, aquele em que não é pecado ser rico, e sendo rico, poder dar, compartilhar, ajudar”, disse o prefeito Carlos Amastha em seu discurso de agradecimento à EHL - que fará drenagem e pavimentação de cerda de 100 mil metros quadrados - à Odebrecht Ambiental e Sanear, responsáveis pelas instalações de água e esgoto, à Oi, que fará todo cabeamento óptico e a Energisa, que instalará a rede de energia elétrica e estuda doar ainda a iluminação.
“O estádio precisa ter toda a parte elétrica, de iluminação, revista”, explicou o secretário Marcílio Ávila, que fará o paisagismo da Vila dos JMI assim que concluída a drenagem e pavimentação. De todos os holofotes do Estádio Nilton Santos, apenas 10 estão funcionando, e a rede elétrica sem manutenção provocou um pequeno incêndio nas últimas semanas.
“O investimento das empresas é grande, sim”, admitiu o secretário da pasta.
Segundo o empresário e proprietário da EHL, Vilmar Bastos, seu investimento se fosse cotado a preço de mercado, corresponderia a algo em torno de R$ 7 milhões. “O serviço aqui equivale ao asfaltamento de duas quadras, mas estou feliz em contribuir e ao mesmo tempo lançar a minha marca no mercado internacional, onde a empresa já começa a trabalhar”, explica ele, lembrando que a EHL tem obra em andamento no Paraguai.
Entusiasmado, o prefeito Carlos Amastha lembrou que o retorno das empresas, além de escreverem seu nome na história dos jogos e da cidade, é projetar sua marca com algo além, que é a responsabilidade social. “Não tenho a menor dúvida de que terão retorno e a gratidão de cada palmense”.
Ele finalizou agradecendo o empenho da equipe do secretário dos JMI, Hector Franco.
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