A Desembargadora Federal Mônica Sifuentes determinou ontem, 2, a devolução imediata de objetos do prefeito de Palmas, Carlos Amastha, que foram aprendidos durante operação da Polícia Federal em novembro de 2016. Entre os objetos, estão equipamentos eletrônicos e documentos.
Na decisão, a desembargadora do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF- 1º Região) diz que já se passou tempo suficiente para extração dos dados contidos nos aparelhos eletrônicos e a reprodução de xerocópias dos documentos apreendidos. O não oferecimento de denúncia pelo Ministério Público federal também embasaram a determinação de devolução.
Ainda foi determinado que a Superintendência Regional da Polícia Federal seja comunicada para o cumprimento da decisão e que também seja certificado o Ministério Público Federal, para que após cumpridas as diligências, sejam arquivados os autos.
Entenda
Os bens do prefeito Amastha foram apreendidos durante a Operação Nosotros, da Polícia Federal. A operação foi deflagrada no dia 10 de novembro do ano passado, no gabinete do prefeito localizado no Orquidário de Palmas (AMA) e em vários endereços ligados a Carlos Amastha.
De acordo com a Polícia Federal, a Operação Nosotros investiga uma suposta fraude envolvendo o processo de licitação do BRT-Palmas no valor aproximado R$ 260 milhões, com possível repasse de informações privilegiadas para empresas que participaram da concorrência.
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