Kátia Abreu critica valor que Ministério das Cidades destinou à casas do FAR

Em reunião com os prefeitos do Bico do Papagaio, senadora criticou valor que seria para compra de terreno e construção e diz a prefeitos que vai buscar uma solução no Governo Federal

Kátia se reúne com prefeitos do Bico
Descrição: Kátia se reúne com prefeitos do Bico Crédito: T1 Notícias

Surpreendida na reunião com os prefeitos do Bico do Papagaio nesta sexta-feira, 13, com os valores de financiamento das casas dentro do Programa Fundo de Arrendamento Residencial,  em municípios com menos de 50  mil habitantes, estipulados em  R$ 35 mil, anunciados pela Caixa Econômica Federal, a senadora Kátia Abreu informou aos prefeitos que na próxima semana vai procurar o Ministério do Planejamento para solicitar a elevação do valor,  considerado insuficiente para aquisição do terreno e construção de uma casa. “Não dá  para comprar o terreno” , disse a Senadora,  sobre o valor determinado na Portaria 363, do Ministério das Cidades, publicada no Diário Oficial da União no dia 12 de agosto último.

Kátia criticou o tratamento diferenciado, permitido pela portaria do Ministério das Cidades que determina o valor de R$ 62 mil para o financiamento de casas populares nas cidades com mais de 50 mil habitantes que no Estado, que atendem apenas cinco municípios  no Tocantins.  Para a Senadora, os outros 134 municípios do Estado  (92,8% das cidades) foram profundamente prejudicadas com o valor divulgado pelo  Ministério das Cidades. Especialmente o Bico do Papagaio, onde em 25 municípios (uma população de 198 mil pessoas), todos abaixo de 50 mil habitantes, a Caixa só liberaria R$ 35 mil para compra do terreno. “Isto é uma discrepância muito grande, é impossível comprar terreno e fazer uma casa em qualquer cidade deste Estado ou do país”, disse Kátia Abreu. ‘Vou voltar aos Ministérios e se preciso de novo à presidente Dilma Rousseff para corrigir isso”, salientou.

 

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