Major é condenado a dois meses de prisão em regime aberto por ofensas contra Amastha

Ação foi motivada após o acusado ter discursado em um trio elétrico em Palmas em 2017 durante uma manifestação dos professores municipais na Avenida JK

Manifestação ocorreu na avenida JK.
Descrição: Manifestação ocorreu na avenida JK. Crédito: Divulgação - Sintet

O juiz de Direito, Gilson Coelho Valadares, condenou o major da Polícia Militar (PM), Edivardes Gomes de Sousa, a uma pena e dois meses de prisão em regime aberto por injúria com o ex-prefeito Carlos Amastha (PSB), após ação movida pelo ex-gestor.

 

A ação foi motivada devido Edivardes ter discursado em um trio elétrico em Palmas durante uma manifestação dos professores municipais na Avenida JK e dito ofensas contra a honra de Amastha, chamando-o de “caloteiro, mentiroso, perigoso, nefasto, malandro, bandido, corrupto, e inescrupuloso”. Esses xingamentos, inclusive em áudio, teriam sido  divulgados no WhatsApp, conforme descreve a ação.

 

O ocorrido foi em 5 de setembro de 2017. A partir daí, o processo teve seu curso normal e durante uma audiência de instrução e julgamento foram ouvidos o ex-prefeito, duas testemunhas por ele arroladas e interrogado o acusado. Segundo o juiz, os fatos tipificaram o crime e injúria, inclusive pugnando pelo reconhecimento da circunstância agravante específica.

 

Na ação, o major alegou em sua defesa que agiu daquela forma, “em apoio aos profissionais da educação, e ainda dado ao fato de que estava de posse de alguns documentos que comprovavam o que falava", conforme ratificado em seu interrogatório. Porém, ele teria se arrependido do que disse, e inclusive, pedido desculpas. Ele teria dito que em momento algum atingiu a dignidade e o decoro da pessoa de Amastha, mas dirigido suas palavras à pessoa pública, que no momento representava a Prefeitura de Palmas.

 

Major Edvardes já foi candidato ao cargo de deputado estadual no Tocantins pelo PRTB, em 2018, mas não foi eleito. Ele também foi presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia e Bombeiros Militares do Estado do Tocantins (ASSPMETO).

 

O T1 Notícias falou com a advogada de Edvarges, Maria de Fátima Albuquerque, que ficou de se manifestar sobre o caso. O espaço continua aberto.

 

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