O secretário de Infra Estrutura e Serviços da Prefeitura de Palmas, Marcílio Ávila, defendeu ontem em entrevista ao T1 Notícias, a necessidade e a legalidade da contratação da empresa TerraClean, em substituição à Litucera num terceiro contrato emergencial celebrado pela prefeitura de Palmas.
O contrato, assinado ontem pelo prefeito Carlos Amastha com Wagner Scolástico, representante da empresa manteve o mesmo escopo e preço do anterior, e é o segundo contrato emergencial assinado pela nova gestão.
“Nós não podíamos aumentar o preço, como a Litucera queria. Não houve tempo hábil para fazer uma nova licitação neste período por conta do processo de cancelamento do contrato anterior com a Delta, então esta foi a saída”, defendeu o secretário.
Praticamente desconhecida no meio, a TerraClean aceitou assumir o contrato pelo mesmo preço que a Litucera acertou ainda no ano passado, na gestão do ex-prefeito Raul Filho.
“A gente tinha a preocupação de fazer o contrato com uma empresa que desse conta do serviço. Eles fazem a coleta no centro de São Paulo”, respondeu o secretario quando questionado sobre a capacidade técnica e as garantias que a empresa ofereceu para assumir a coleta em Palmas.
“Minha parte agora é cobrar a empresa. Acredito que eles vieram dispostos a fazer por este preço, com a intenção de fazer um bom trabalho e se habilitar a disputar o processo licitatório que será aberto. Mas isso o tempo dirá”, finalizou Ávila.
O contrato que foi assinado com a TerraClean tem os mesmos termos que o assinado pela prefeitura em agosto de 2012 com a Litucera. Os serviços serão executados por um valor mensal de R$1.151.056,54 (um milhão, cento e cinqüenta e um mil, cinqüenta e seis reais e cinqüenta e quatro centavos), perfazendo o valor total de R$5.755.282,70 (cinco milhões, setecentos e cinqüenta e cinco mil e duzentos e oitenta e dois reais e setenta centavos), para os serviços de limpeza urbana.
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