Marido de professora é absolvido por homicídio e condenado por ocultação de cadáver

Dos sete jurados, quatro absolveram o réu por homicídio e três o condenaram. Sobre a ocultação de cadáver, o réu foi condenado pela maioria dos jurados

Professora foi assassinada na Capital em 2010
Descrição: Professora foi assassinada na Capital em 2010 Crédito: Divulgação

Após júri popular que começou ontem, 24, e terminou na madrugada desta quarta-feira, 25, em Palmas, o marido da professora Elizabete Contini Abílio, assassinada em julho de 2010, foi absolvido pelo crime de homicídio, mas condenado por ocultação de cadáver. O réu poderá recorrer da decisão e a pena só será definida após o trânsito em julgado da sentença.

 

Dos sete jurados, quatro absolveram o réu por homicídio e três o condenaram. Sobre a ocultação de cadáver, o réu foi condenado pela maioria dos jurados.

 

A professora foi morta por estrangulamento e seu corpo foi encontrado entre as praias da Graciosa e do Prata, enrolado numa lona preta. A necropsia comprovou que a vítima foi estrangulada e morta em decorrência de fratura na coluna cervical. O Ministério Público Estadual denunciou o comerciante João Abílio, de 50 anos, à Justiça pelo crime de homicídio. Conforme o MPE, o laudo comprova ainda a existência de manchas de sangue no veículo em que Elizabete estava antes do crime e depois de morta ela foi transportada no lugar carona do veículo para o local onde seu corpo foi encontrado.

 

Ainda segundo o MPE, o acusado, às vésperas do crime, adquiriu a lona preta usada para envolver o corpo da vítima, bem como, de que no mesmo dia, teria apanhado um pedaço de fita de tecido sintético, de cor verde, numa loja de material de construção para constringir, por asfixia, o pescoço da vítima, bem assim, para manietar as suas mãos.

 

 

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