Moradores de Palmas podem adotar áreas verdes, rotatórias e canteiros centrais

Além de áreas verdes, podem ser adotadas, conforme o interesse dos proponentes, rotatórias, canteiros centrais, árvores, quadrantes de rotatória, equipamentos comunitários e monumentos

Divino Pereira de Faria decidiu cuidar de uma área próximo a sua casa
Descrição: Divino Pereira de Faria decidiu cuidar de uma área próximo a sua casa Crédito: Luciana Pires

Tanto pessoas jurídicas, quanto físicas podem adotar um jardim ou uma área verde pública em Palmas. São cada vez mais comuns, nas cidades, empresas adotarem espaços verdes próximos a seus empreendimentos para agregar a sua fachada comercial um espaço de convivência harmonioso com a natureza. Mas em Palmas, o Programa Adote uma Área Verde convida cidadãos comuns a auxiliarem no cuidado com espaços verdes.

 

Além de áreas verdes, podem ser adotadas, conforme o interesse do morador, rotatórias, canteiros centrais, árvores, quadrantes de rotatória, equipamentos comunitários e monumentos. A adoção tem vigência de dois anos, podendo ser prorrogada a pedido do adotante. Para ter acesso clique aqui.

 

O autônomo Divino Pereira de Faria, de 68 anos, decidiu cuidar de uma área vizinha à sua residência na Arse 24. Ele conta que mora em Palmas há 23 anos e que está nesta atual residência há 22 anos. Lá ele adquiriu um carinho especial pela casa onde mora e que percebeu que poderia fazer diferente de pessoas que costumavam deixar na área lixo e restos de alimentos que só traziam desconforto para sua família. “Nativo ali só tinha um pé de pequi, o resto todo que tem ali fui eu que plantei ao longo desses anos. Tem pé de manga, de caju, pimenta, tudo que você imaginar”, disse.

 

Apesar do longo tempo dedicado ao espaço, somente há pouco menos de um ano ele decidiu adotar oficialmente a área, através do programa. “Antes tinha muito resto de comida que jogavam ali. Depois vinha gente fazer bagunça ali. Para mim foi um sossego quando essas coisas desapareceram, tomo cuidado demais”, disse Divino.

 

Com a regulamentação do programa, mais exemplos como o do autônomo começam a surgir. Atualmente três áreas já estão sob tutela na Capital e outros cinco pedidos de adoção de áreas verdes estão em tramitação na Fundação de Meio Ambiente (FMA).

 

Como adotar

 

Conforme explica o diretor de Gestão Ambiental da FMA, Marcelo Grison, o programa prevê duas formas de adoção. A simplificada, quando o interessado escolhe e propõe o plantio de mudas no espaço, e a convencional, quando o interessado propõe, além do plantio, a implantação de melhorias na área adotada, como colocação de bancos e outras estruturas.

 

A proposta de adoção é analisada pela FMA e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Regularização Fundiária e Serviços Regionais. Depois de aprovada, o proponente tem um cronograma para implementar as melhorias que ele planejou e recebe da FMA mudas para revitalização na área.

 

“Quem adota fica responsável pela manutenção e cuidado da área. Para o poder público é uma forma de ter o envolvimento do cidadão no zelo pela nossa cidade. Para o cidadão ou empresário interessado um dos benefícios é a divulgação do adotante ou dos adotantes, porque esse é um projeto que pode ser abraçado de forma consorciada por mais de uma empresa ou família, por exemplo”, detalhou Grison.

 

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