Porto Nacional está mais triste nesta segunda-feira, 4 de novembro, com a morte de Jurimar Pereira de Macedo, 83 anos. Filho da cidade e medebista histórico, Jurimar foi prefeito do município entre 1977 e 1982.
No seu mandato, o município teve um salto na comunicação e nas telecomunicações. Durante a sua gestão, Porto Nacional ganhou central de telefone, a instalação de rádios e recebeu o sinal da TV Anhanguera (Globo). Além disso, ele foi responsável pela criação de importantes bairros, como o Planalto e o Imperial.
Agropecuarista, Jurimar foi um dos poucos prefeitos da região a se eleger pela oposição ao governo federal, na época chefiado pela Ditadura Militar. Outro ponto importante da administração Jurimar era o tamanho de Porto Nacional, que englobava Taquaralto (hoje região de Palmas) e os agora municípios Ipueiras e Fátima. Também na gestão dele, Porto Nacional ganhou agência bancárias, como a do Banco do Brasil. Antes, a população só tinha um banco na cidade.
Além de prefeito, Jurimar ocupou vários cargos públicos no governo de Goiás. O velório de Jurimar, que faleceu após complicações de saúde, está previsto para às 16 horas na Igreja São Judas (Igreja do Padre Luso). Já o enterro será nesta terça-feira, 5 de novembro, no Cemitério Nossa Senhora das Mercês, às 17 horas.
Jurimar deixa seis filhos, entre eles o secretário municipal de Gestão e Governança, José Antônio Macedo, e dez netos.
“Hoje perdemos uma das pessoas que mais contribuiu para o desenvolvimento de Porto Nacional. Jurimar faz parte da história da cidade e eu tenho muito orgulho de ocupar o mesmo cargo que ele, sendo conduzido pela nossa população. Muita força à esposa Aldaires Mota de Macedo, ao meu amigo, filho e secretário Toninho Macedo e a todos os demais familiares e amigos. Que Deus possa confortar todos os corações”, destacou o prefeito Ronivon Maciel.
O gestor, com o Decreto Municipal n°. 517, de 04 de novembro de 2024, decretou luto oficial na cidade por três dias.
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