As circunstâncias que levaram à morte a conhecida advogada de Paraíso, Lourdes Otaviani, que veio a óbito no sábado, 24, no Hospital Geral de Palmas (HGP), estão movimentando o meio jurídico da cidade. O corpo da advogada, que se encontrava à disposição da família no IML desde então, mas não foi requisitado pelo filho, único parente no Estado, foi retirado e sepultado no Cemitério Jardim da Paz nesta segunda-feira, 26. Pesa sobre ele a suspeita de maus-tratos, que teriam provocado os ferimentos na mãe.
Um laudo indicando sinais de enforcamento, mordidas possivelmente provocadas por um cachorro e outros ferimentos pelo corpo está anexado a um inquérito movido em Paraíso, com pedido de prisão feito pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) contra o único filho de Lourdes.
Consultada a respeito dos fatos que chegaram ao portal T1 Notícias, a Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Tocantins (OAB/TO) informou, através de sua assessoria, que está acompanhando o caso desde o início e instou ao MP a prisão preventiva do suspeito.
Outros familiares da advogada teriam se deslocado de São Paulo a Paraíso, de ônibus, razão da demora em requisitar o corpo para sepultamento.
No HGP, onde foi internada dia 17 de janeiro, a advogada teria evitado responsabilizar o filho, informando apenas ter sofrido uma queda e ferimentos por parte de um cachorro.
Confira a nota da OAB Tocantins na íntegra:
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Tocantins manifesta profundo pesar pela trágica morte da advogada Lourdes Otaviani, da cidade de Paraíso do Tocantins.
A OAB/TO informa que acompanhou a advogada em sua internação no Hospital Geral de Palmas, quando apresentou lesões graves pelo corpo. A Subseção de Paraiso do Tocantins tem acompanhado as investigações da Polícia Civil e as respectivas ações tomadas pelo Ministério Público do Estado.
A OAB Tocantins vem dando total apoio a familiares da advogada e esclarece que continuará acompanhando o caso até que as causas da morte de Lourdes Otaviani sejam devidamente esclarecidas.
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